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O Atlético pode ser considerado a maior surpresa da temporada no futebol brasileiro ou o destaque do ano, pois retornou da Série B e ocupa a vice-liderança da Série A, ao mesmo tempo em que se tornou finalista da Copa do Brasil.

Triunfo do futebol paranaense que, pela terceira vez consecutiva, alcança as finais do torneio que, pela sua diversidade e oportunidades que oferece aos clubes de todas as categorias, mexe com as torcidas do país inteiro. O Coritiba perdeu o título para Vasco e Palmeiras, destacando-se que ele foi derrotado nas partidas como visitante – Vasco 1 a 0 e Palmeiras 2 a 0 – o que reforça a minha teoria de que o primeiro confronto é que define a classificação. E isso se confirmou nas semifinais com Flamengo e Atlético que, vencedores do primeiro jogo, asseguraram a vantagem na volta.

Como a abertura das finais será na Vila Capanema, local em que o Furacão mantém elevado índice de aproveitamento, as chances de êxito aumentam. A excelente trajetória rubro-negra se destaca por dois fatores: disciplina tática e bravura da equipe, que não se intimidou diante de adversários tradicionais como Palmeiras, Inter e Grêmio.

O mesmo se aplica ao Flamengo, que superou Cruzeiro, Botafogo e Goiás impondo-se pelo toque de bola e o calor da grande torcida no Maracanã. Mas vale recordar que o Flamengo perdeu o título, em pleno Maracanã, para o modesto Santo André.

Quanto ao empate sem gols, o time de Vagner Mancini superou-se em todos os sentidos e mereceu a classificação, mas voltou a apresentar dificuldade para trabalhar melhor a bola, basicamente pelo baixo rendimento individual de Paulo Baier e, sobretudo, de Everton.

Na virada em cima do Flamengo, pelo Brasileiro, Everton foi fundamental, com uma atuação soberba, e ele precisa voltar a jogar bem para que o time não viva apenas do espírito de luta.

Os últimos minutos em Porto Alegre foram dramáticos para o torcedor atleticano, cujo coração não batia, apanhava, até o apito final.

Rodada

O Paraná terá de encontrar forças, nem que seja do E.T. de Varginha, para tentar vencer o Boa e manter acesa a chama do retorno a Série A. Foi importante a permanência do treinador Dado Cavalcanti, que apesar dos últimos percalços, realiza bom trabalho.

Amanhã, procurando superar a síndrome de visitante sonolento, o Coritiba enfrentará a Portuguesa, no Canindé. O que a torcida coxa-branca pode esperar, além de sangue, suor e lágrimas? Futebol competitivo.

Domingo o Atlético terá a oportunidade de aproveitar o desgaste físico do São Paulo – às voltas com a fuga do rebaixamento e com a Sul-Americana – para vencer e seguir no topo da tabela. Fortalecido nas duas vias para chegar à Libertadores, o Furacão arrebata a sua inflamada e fiel torcida.

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