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Domingo de Páscoa é dia de festa e comemoração, tanto que todo time vencedor na rodada de hoje dirá que "deu um chocolate no adversário". O Coritiba tentará manter a liderança, mas preocupa a fritura a que foi submetido o técnico Marcelo Oliveira.

É importante destacar que ninguém faz milagres na vida e muito menos em jogo de futebol. Marcelo Oliveira trata-se de profissional correto, sério e trabalhador que, quando teve material humano de qualidade à disposição, mostrou eficiência e nem mesmo a perda do título da Copa do Brasil pode ser depositada na sua conta, afinal ninguém esperava o segundo gol do Vasco naquelas dramáticas circunstâncias.

Depois, é praticamente impossível manter nível de regularidade e eficiência com um elenco heterogêneo. Com esse grupo, o Coxa levou longe demais a invencibilidade nos estaduais e a derrota para o bravo ASA, em Arapiraca não deve significar pânico, afinal, o time tem tudo para reverter o resultado no Alto da Glória.

O problema virá mais à frente, na fase decisiva do Estadual, na se­quência da Copa do Brasil e, sobretudo, no Campeonato Brasileiro. O elenco necessita de uma senhora recauchutada.

O Atlético viveu uma semana agitada, dentro e fora de campo: fora, por causa das idas e vindas no trabalho para a viabilização econômica da conclusão da Arena da Baixada, o que acabou acontecendo na véspera do feriado.

Assim, o clube terá condições de tocar a obra, cumprir o prazo estipulado pela Fifa e, talvez, com chances de sediar jogos pela Copa das Confederações. Quanto aos próximos jogos, a diretoria do Paraná elevou o tom da voz e rompeu o acordo que previa o aluguel da Vila Capanema para o Brasileiro.

Sendo assim, o Furacão terá de encontrar outra casa temporária e, sinceramente, eu não escolheria Joinville. Quando o Coritiba optou pela vizinha cidade catarinense expus a minha opinião e não deu outra: absoluto fracasso de público. Continuo acreditando que a melhor opção seria o estádio do Operário, em Ponta Grossa.

A distância é menor; a estrada é melhor, menos movimentada e mais segura; o Atlético conta com boa torcida na cidade e poderia conquistar novos sócios na região jogando em Vila Oficinas. Bastaria um acordo para a ampliação do estádio e o início de um verdadeiro projeto de interiorização do Rubro-Negro.

No campo, o time saiu-se bem em Criciúma e só não trouxe a classificação pelo gravíssimo erro cometido pela arbitragem ao validar o gol irregular da equipe catarinense. O goleiro Vinícius bobeou, é verdade, afinal, como dizia o antológico Neném Pé de Prancha,"goleiro tem que ter um terceiro olho na nuca". A isso se dá o nome de atenção, mas nada justifica o primarismo do juiz do jogo. Juan Carrasco armou bem o time, coisa que não acontecia no Atlético desde a última passagem de Geninho no comando.

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