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A Arena da Baixada está lá, pronta, confortável e imponente, mas chegou o momento do acerto de contas. Segundo o relatório do Tribunal de Contas do Estado, o Atlético enfrentará dificuldades financeiras para honrar os compromissos assumidos antes da Copa do Mundo.O acréscimo nos valores da obra, o atraso e a falta de pagamento de algumas parcelas com a elevação dos juros aumentaram de forma preocupante a responsabilidade devida do clube.

O documento é complexo e chama a atenção os atrasos do Governo estadual em repasses à Prefeitura de Curitiba. Esta, por sua vez, também possui pendências nas desapropriações em torno do estádio.

No que concerne ao Atlético, seria importante uma manifestação oficial do Conselho Deliberativo e da diretoria executiva para explicar ao associado e a grande torcida rubro-negra as medidas adotadas para regularizar a situação sem comprometer o futuro do clube.

A outra frente que aquece o noticiário atleticano diz respeito à péssima campanha do time. Começa pelo fato de a pré-temporada europeia ter sido um fracasso, pois os jogadores voltaram mal preparados fisicamente e completamente desentrosados no plano técnico. Custou o cargo de Claudinei Oliveira. De certa forma uma incoerência dos dirigentes, pois se o estadual não tem valor para eles, por qual motivo dispensaram o treinador?

Sem recursos para contratar melhores jogadores e com uma safra fraca nas categorias de base, a diretoria parece tentar fazer uso do efeito placebo na troca do técnico. O placebo pode ser eficaz porque reduz a ansiedade do paciente, no caso o torcedor que tem vaiado o Furacão, revertendo expectativas negativas levando a uma sensação de bem-estar. São os efeitos psicológicos da crença do torcedor apaixonado de que o prometido time forte esta sendo construído.

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EFABULATIVO: Sobre o artigo de domingo (15) “Camisas inglórias”, o conselheiro e ex-dirigente do Paraná, Luiz Fanchin Jr, destacou uma passagem do seu livro Causos Piraienses. Conta Fanchin que, em Piraí do Sul, brilhava excelente volante na equipe local desempenhando a perfeição as funções de líbero.

Tratava-se de Lavínio Barbosa, sobrinho de Itaciano Marcondes, que foi presidente do Furacão em 1949 e da Federação Paranaense de Futebol. Conhecido como Nenê Padeiro, certa feita o jogador começou a errar passes, perder a bola e a fazer com que toda a equipe caísse de produção. No intervalo, o atleta reclamou que não sabia jogar como lateral esquerdo. Foi aí que o treinador descobriu o erro: em vez da camisa número 5 ele havia dado a 6 para Nenê padeiro vestir. Corrigido o equívoco, ele barbarizou no segundo tempo para alegria da torcida piraiense.

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