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O Coritiba apenas empatou em casa e o Atlético virou caixa de pancadas em todos os lugares.

No Alto da Glória, o Botafogo jogou melhor no primeiro tempo, abriu a contagem com Victor Simões em falha do goleiro Vanderlei, mas caiu na etapa complementar e cedeu o empate em belo gol de Bruno Batata.

O Coxa ganhou moral com o gol e foi em busca da virada, mas acabou prejudicado pelo árbitro, que deixou de apitar clara penalidade do goleiro Castillo sobre Marcos Aurélio. Numa bobeira da zaga, o Coxa sofreu o segundo gol, mas foi salvo no final com novo empate em lance pitoresco do seu ataque: a bola bateu em Bruno Batata e sobrou limpa para Marcos Aurélio, que conferiu com categoria. No ultimo instante, o Coritiba por pouco não chegou a vitória com Carlinhos Paraíba, que chutou a bola na trave.

No Serra Dourada, com alma de perdedor, o Atlético foi um time acomodado, conformado, mal escalado e, é claro, derrotado. O Goiás fez o placar no primeiro tempo aproveitando a fragilidade defensiva atleticana e preferiu ritmo mais tranquilo na etapa complementar, pois percebeu que não havia a menor possibilidade de reação contrária.

O técnico Waldemar Lemos – bastante desgastado após as derrotas consecutivas e também com as declarações do presidente do clube – foi infeliz na montagem da equipe, especialmente no meio de campo, e o resultado acabou sendo novamente decepcionante. Se o Goiás forçasse, aplicaria grande goleada no Atlético apático e sem ambição.

Paraná parou

Tão amargo como parar de crescer na classificação foi o fato de o Paraná ter sido derrotado em ca­­sa por uma das equipes mais fracas do campeonato.

Apesar da chuvarada, o gramado da Vila Capanema apresentava-se em condições, tanto que a bola rolou normalmente. Só que rolou melhor para o lado do ABC, que se impôs ao Paraná, surpreendendo com atuação diferente do que vi­­nha realizando e sabendo tirar proveito das bobeiras cometidas pe­­lo adversário.

Foi uma decepção para a torcida paranista que contava com a quarta vitória consecutiva.

Para agravar as dificuldades téc­­­­­nicas, que destacam a irregularidade do time, o Paraná ainda te­­­ve o zagueiro Freire expulso no início do segundo tempo quando se esperava ampla reação dos do­­nos da casa.

O técnico Sergio Soares reclamou, com razão, da atitude do jo­­gador expulso, pois foi uma exclusão típica de indisciplina, algo inaceitável no futebol praticado hoje em dia. Aliás, sobre isso, quase to­­dos os treinadores têm se manifestado, exigindo dos dirigentes punições aos atletas que atrapalham os planos agindo apenas mecanicamente em campo. Já passou da hora de os atletas usarem um pouco a cabeça antes de procederem de forma infantil em jogos de competições equilibradas e com considerável envolvimento econômico.

Os jogadores precisam ter maior grau de responsabilidade.

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