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Mais uma vez Dagoberto retornou ao time do Atlético e, novamente, acabou em confusão. Desta feita, segundo nota pessoal do jogador, por conta do destempero do dirigente Petraglia, que o teria ameaçado ao final da partida de domingo. Tudo profundamente lamentável.

Está mais do que demonstrado que não existe clima para Dagoberto continuar jogando no Atlético, pois até a torcida, que o tinha como ídolo, passou a vaiá-lo logo que entrou em campo. Como as relações da diretoria com os procuradores do atleta são péssimas, a situação está cada vez pior.

Por outro lado, o torcedor espera melhor comportamento da equipe no jogo desta noite contra o Rio Branco. É importante destacar que o representante de Paranaguá realizou boa apresentação no triunfo sobre o Coritiba e certamente tentará repetir a dose na Arena na Baixada.

Virar o jogo

É mais complexo do que se pensa o problema do Coritiba, pois nem bem o time mostrou dificuldades para conter o Rio Branco e começaram a se ouvir as primeiras vaias. Ao apito final, com a primeira derrota consignada, os protestos aumentaram.

Antes de tentar entender o drama vivido pelo Coxa é preciso recordar que as torcidas de futebol agem e reagem conforme o comportamento das equipes em campo e a movimentação política fora. Basta lembrar que mesmo tendo ficado longos 23 anos sem título, o Corinthians jamais experimentou período de tamanha turbulência como nas últimas temporadas em que foi celebrada a polêmica parceria com o grupo MSI.

Vale o exemplo porque durante aqueles angustiantes 23 anos havia compreensão, camaradagem e, é claro, uma dose cavalar de esperança para o fim da escrita.

Passaram dezenas de técnicos e centenas de jogadores e nada de o time ser campeão. Mas nem por isso registrou-se invasão de campo, tentativas de agressão ou coisas do gênero. Agora, aumentou o grau de intolerância da torcida, tanto que Tevez, que havia se tornado o maior ídolo da era MSI, assustou-se e pediu para ir embora.

Tem sido implacável o comportamento da torcida coxa com a atual diretoria. Um pouco pela agitação política, que prossegue pelas vias judiciais, mas muito pela inabilidade na escolha de técnicos e jogadores.

Não cabe a mim, aqui e agora, julgar a contratação do técnico Gilberto Pereira – até porque ele mal iniciou o seu trabalho. Mas não precisa ser nenhum especialista para perceber que foi uma contratação de risco, já que a torcida esperava alguém do mesmo nível dos treinadores que passaram pelo Alto da Glória na fase positiva.

Quanto ao elenco, surge prematura qualquer avaliação. Entretanto, pelas circunstâncias, todos sabem que precisam virar o jogo o quanto antes.

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