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Fluminense e Atlético, que se enfrentam pela Copa do Brasil, são dois times que buscam, desesperadamente, a felicidade. Há anos procuram o ponto de equilíbrio e a formação ideal para voltarem a conquistar títulos e continuarem merecendo o carinho de seus simpatizantes. O Fluminense por conta da impressionante rotatividade de treinadores. Renato Gaúcho é o quarto ou o quinto apenas nos primeiros meses do ano; do fracasso técnico de uma equipe cara que foi montada para dar alegrias e só tem proporcionado dores de cabeça.

O Atlético por conta de preocupante irregularidade tática e técnica, mas, sobretudo, pela cansativa repetição de antigas falhas defensivas que corroem os sonhos de conquista da sua apaixonada torcida.

Espera-se um jogo tenso entre times que fracassaram nos campeonatos estaduais e que mantém as duas torcidas em permanente estado de agonia e expectativa. Mas eles apostam na Copa do Brasil como a última esperança de sucesso no primeiro semestre.

O Fluminense anda recheado de problemas, começando pelo goleiro Fernando Henrique, que tem sido bastante contestado pelos torcedores e terminando com os atacantes contratados para fazer gols e que não resolveram nada. Soares, por exemplo, após o brilho no Figueirense feneceu nas Laranjeiras.

O Atlético é um time em transe. Não passa uma semana que não se tenha algum tipo de polêmica no noticiário rubro-negro. Tanto é verdade que nem bem acabou o novelão Dagoberto e já começaram os primeiros capítulos de outra palpitante novela, desta feita envolvendo Denis Marques. Assediado pelo Palmeiras, o jogador andou em campo contra o Paraná, foi substituído e não consegue se recuperar de misteriosa lesão.

O persistente transe atleticano tem muito a ver com o time que passou muito tempo sem contar com um grande goleiro e, agora, quando parece ter encontrado a solução no jovem Guilherme surge o colombiano Viáfara como nova tentativa internacional. Ou seja, Guilherme vai jogar sob pressão e o gringo vai forçar a sua escalação exatamente como aconteceu com o indigitado Navarro Montoya.

Mas tem mais: ora com dois, ora com três zagueiros, pouco importa a opção de Vadão, a zaga com alas deficientes mantém a torcida aflita. Mais adiante, precisamente na meia-cancha, que é o centro de gravidade de qualquer equipe, o Atlético tem sido vítima do destempero de Alan Bahia, Erandir, Cristian e outros que não vão além de "matar a jogada". Onde se exige refinamento, o time transpira rusticidade, curiosamente na tarefa de ligação com um dos ataques mais talentosos do atual futebol brasileiro comandado pelo goleador Alex Mineiro. É difícil entender a composição desse time.

Mas com o Furacão em campo tudo por acontecer, até mesmo ele arrebentar com o Fluminense em pleno Maracanã.

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