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O Atlético colheu bom resultado pelas circunstâncias do jogo. Sem Pedro Botelho antecipadamente e sem Manoel por problemas de saúde, o técnico Vagner Mancini recompôs a zaga escalando Dráusio e improvisando o polivalente Zezinho na ala esquerda. Com a bola rolando, Luiz Alberto saiu lesionado e uma reengenharia defensiva foi promovida com o recuo do volante Bruno Silva – o melhor em campo – e a entrada de Jonas que se superou, como de resto toda a equipe no empate heroico em São Januário.

O Vasco pressionou o tempo inteiro sob a batuta do maestro Juninho Pernambucano, mas esbarrou no forte esquema de marcação e, sobretudo, na excelente atuação do goleiro Weverton.

Mesmo dominando, o Vasco não teve refresco, pois nos contra golpes o Furacão fustigou e o técnico confirmou a confiança no time colocando Dellatorre e encerrando a partida com três atacantes. A vitória esteve nos pés de Marcelo, que finalizou mal.

Alex salvou

Em partida muito fraca, o Coritiba reencontrou-se com a vitória graças ao craque Alex, que salvou o time em dois lances que definiram o escore.

O São Paulo reeditou as atuações medíocres desta temporada com desempenho patético de gente com a fama de Ganso, Luís Fabiano e outros que estão afundando na classificação. A impressão é a de que o futebol do clube foi abandonado e ninguém organiza e comanda o time completamente desfigurado, vivendo apenas de alguns lampejos – como do esforçado Aloísio ou, no final, de Negueba.

O Coxa, mesmo com uma defesa vulnerável, esteve melhor na etapa inicial com o retorno de Robinho ao lado de Alex e Keirrison. Pena que, pela enésima vez, Keirrison tenha saído lesionado, o mesmo acontecendo com Geraldo e Anderson Aquino, que estiveram até poucos dias atrás no departamento médico.

No segundo período o jogo caiu assustadoramente, mas o Coritiba administrou o resultado.

Dor no púbis

Outro dia a editoria de esportes desta Gazeta perguntou-me sobre o futuro do Paraná no campeonato: respondi que ele tem tudo para subir desde que não seja prejudicado pelas trapalhadas fora de campo. Ou seja, a diretoria conseguiu formar um elenco competitivo, Dado Cavalcanti deu padrão de jogo ao time e tem aproveitado todos os jogadores com sabedoria, mas a preocupação e as reclamações com os salários atrasados persistem.

O Paraná não chegou a realizar apresentação empolgante como as anteriores, mas fez o suficiente para vencer o ABC e seguir em marcha batida rumo à classificação.

O problema é saber até quando os profissionais vão suportar a incômoda sensação de colocar a mão no bolso vazio da calça e chegar ao fim apertando o púbis com aquela dorzinha que tira o jogador de campo e médico nenhum consegue estimar o tempo de recuperação.

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