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Lotando a Arena da Baixada em praticamente todos os jogos e incentivando o time tecnicamente sofrível de forma irrestrita e apaixonada, essa vibrante torcida atleticana fez por merecer a comemoração de ontem quando o time somou três pontos preciosos.

Foi um jogo truncado com o Vitória motivado pela irresponsável acusação do presidente do Náutico, segundo o qual o clube baiano facilitaria as coisas para os paranaenses – deveria ser denunciado e severamente punido pelo STJD –, e o Atlético, muito tenso e sem conseguir criar na meia-cancha, que se decidiu em jogadas individuais.

No geral o time de Geninho comportou-se melhor que o de Mancini, pois procurou mais o ataque, usando bastante os alas Zé Antonio e Netinho, enquanto o Vitória limitou-se a tocar a bola pelo meio, aproveitando-se da melhor envergadura técnica de seus armadores. Mas só chegou uma vez com perigo no ataque e teve a felicidade de marcar o gol em cochilada da zaga atleticana.

No gol do Vitória, um tiro longo surpreendeu o goleiro Galatto; no gol de empate, o tradicional cruzamento preciso de Netinho na cabeça do oportunista Rafael Moura e, no gol da virada, uma finalização perfeita de Alan Bahia. Geílson desperdiçou o terceiro gol por absoluta indigência técnica.

O Furacão fez por merecer o resultado pela doação física dos jogadores, que lutaram obstinadamente conseguindo superar-se com bravura e dedicação.

Com mais esta vitória o Atlético melhorou bastante a sua posição, porém ainda necessita somar mais pontos para ficar completamente livre da ameaça da degola. Certamente, com mais três pontos ele carimbará o passaporte para seguir na Primeira Divisão.

Sem sorte

Não foi aquele time preguiçoso da partida contra o Náutico, mas o Coritiba não contou com a sorte no Olímpico.

Jogou de igual para igual com o limitado mas competitivo time do Grêmio, porém foi infeliz nos lances que decidiram: no primeiro, Tcheco chutou de longe e a bola desviou na zaga tirando Vanderlei da jogada e, no segundo, Alê errou o chute e marcou contra.

O Coxa esforçou-se e chegou a marcar o gol no final, mas foi uma equipe tecnicamente apenas esforçada e sem mostrar volume técnico para alcançar melhor resultado.

Livre

Provavelmente no período mais amargo de sua curta existência, o Paraná conseguiu livrar-se do rebaixamento de divisão com o sofrido triunfo sobre a Ponte Preta.

Foi uma partida amarrada, disputada com intensidade pelas equipes, mas despida de brilho técnico como convém às circunstâncias do campeonato e às necessidades dos times na reta final.

O jogo encaminhava-se para o empate sem gols quando, em jogada individual de elevados teores de qualidade, Éder limpou e finalizou com precisão levando a torcida da Vila Capanema ao delírio.

carneiro@gazetadopovo.com.br

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