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O empate com o Fluminense animou o time e, sobretudo, a torcida atleticana para a partida de returno na Arena da Baixada.

A empolgação do torcedor é tão grande que até novo hino foi ensaiado para o lançamento oficial logo mais. O apoio do público será fundamental para o sucesso da equipe, se bem que o que decide mesmo é a aplicação e a técnica dos jogadores. O calor humano significa mais um aditivo para o conjunto de esforços que se exige de um time vencedor e, nesse quesito, o Atlético é abençoado pela ação flamejante de seus apaixonados simpatizantes. Por isso, o Caldeirão é um terror para todos os adversários.

Tecnicamente, porém, é importante que Vadão e seus legionários mantenham o espírito de luta que assinalou a passagem do Furacão pelo Maracanã. Foi graças a superação física, a atenção na marcação e na forma aguada como fustigou o adversário nos contra-ataques que se obteve o resultado satisfatório que permite um pouco mais de sossego para hoje.

Nada especial, todos sabem, pois um gol, um único e escasso golzinho marcado pelo Fluminense, mudará o panorama e exigirá maior esforço dos rubro-negros na busca da classificação.

Esta é a principal característica da fórmula da Copa do Brasil: confrontos de tirar o fôlego do torcedor, especialmente na fase aguda de definição dos semifinalistas.

Todo cuidado é pouco, pois qualquer deslize pode custar o sonho de conquistar uma vaga na Taça Libertadores da América.

Transe coxa

Há dois anos o Coritiba atravessa verdadeiro transe e parece não ter sido encontrada a solução para o problema do time no terceiro ano consecutivo.

A dispensa de 16 jogadores diz bem dos graves erros cometidos pela diretoria quando de suas contratações no início da temporada, mas o que aflige o torcedor coxa-branca é o fato de o festim prosseguir.

A cada dia se anuncia uma nova contratação, cercada de pompa e circunstância, exatamente como aconteceu na chegada daqueles 16 que foram defenestrados na recente vassourada.

É claro que não vou questionar as aquisições que estão sendo processadas antes de assistir aos primeiros jogos do Coxa no campeonato, mas o retrospecto de passado recente não assegura que elas representarão, efetivamente, a formação de um time em condições de voltar a Primeira Divisão.

O técnico Macuglia está recebendo o pacotão, que começa com dois goleiros e alcança um número ainda não fechado de novos jogadores. Resta saber se ele conseguirá oferecer padrão de jogo, entrosamento e confiança ao time durante a competição das mais difíceis e equilibradas dos últimos tempos.

Alguns dos principais adversários, como São Caetano, Ipatinga, Remo, Portuguesa, Vitória, Criciúma e Fortaleza acabaram de decidir títulos e estão montados há um bom tempo.

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