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O futebol como atividade lúdica vive de fantasia e de sonhos que são criados para alimentar a paixão do torcedor. Foi isso o que se viu durante a semana, com os resultados que definiram a classificação dos semifinalistas, a pressão exercida pelo Atlético sobre a arbitragem local e a tentativa de se estabelecer um clima de decisão para atrair o público.

A realidade, porém, foi bem diferente, tanto que sequer os estádios conseguiram ficar lotados na primeira rodada decisiva. Esperava-se muito mais gente na Vila Capanema. Até mesmo a freqüência da torcida em Paranavaí não esteve a altura da excelente campanha realizada pela sua equipe. Como campeão do interior e com chances de disputar o título da temporada, contávamos com maior número de torcedores em Paranavaí.

A constatação é de que existe uma grande diferença entre a fantasia projetada pelos dirigentes e a realidade no campo, onde tecnicamente o futebol paranaense patina com poucos jogadores de qualidade.

Brilho vermelho

O time do Paranavaí encarnou as cores vibrantes de sua camisa para virar o placar e reverter a vantagem no confronto com o Coritiba. Agora será ele que jogará pelo empate, domingo, no Alto da Glória.

O Coritiba começou jogando com cautela, mas dando estocadas que levaram perigo à meta adversária, até que Eanes abriu a contagem em chute colocado que o goleiro Vanderlei aceitou.

Em tarde de autêntico festival de rebatidas do goleiro Artur – que voltou inseguro para a meta alviverde – Edenílson empatou, mas Keirrison ajeitou as coisas para o Coxa em belo gol.

Na etapa final, entretanto, o Coritiba diminuiu o ritmo, perdeu o domínio da meia-cancha e permitiu que o Paranavaí crescesse e chegasse a marcação dos gols que o levaram ao triunfo.

Clássico acidentado

Pelo que deu para observar através dos "melhores momentos" da televisão, o Atlético escapou de uma boa sova na Vila Capanema. Novamente confuso em sua retaguarda e sentindo a ausência de Ferreira, o principal organizador do meio-de-campo, o time de Vadão bateu tanta cabeça que teve o zagueiro João Leonardo expulso aos 25 minutos de jogo. E o árbitro Evandro Rogério Roman, que tecnicamente apitou bem, foi condescendente na parte disciplinar.

Melhor distribuído em campo mas sem poder de finalização o Paraná dominou a partida e fustigou como pode a defesa atleticana sem, contudo, conseguir chegar ao gol.

O empate acabou se constituindo em bom resultado para o Furacão, que também perdeu o goleiro Cléber por expulsão em jogada na qual ele evitou o gol de Lima, levando a decisão para a Arena da Baixada.

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