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Diante da inanição técnica dos times que disputam o Campeonato Paranaense, o Coritiba desponta como favorito natural à conquista do título. O J.Malucelli, último invicto, foi inapelavelmente batido na tarde desse domingo (15), dentro de casa, por 2 a 0, com gols da dupla de ataque Rafhael Lucas e Wellington Paulista.

Mas a torcida coxa-branca não deve se empolgar com a possibilidade real e imediata de mais um título na sua vasta coleção, pois se tecnicamente a equipe começa a sobrar no frágil campeonato local, revela limitações que poderão inibir voos mais ousados nas competições de maior envergadura que estão se aproximando.

A defesa, por exemplo, ainda não foi testada para valer nesta temporada e o meio de campo clama por, pelo menos, um armador de categoria para organizar as ações ofensivas com mais qualidade. Há muito serviço de carpintaria a fazer.

Vida dura

Se o presidente Rubens Bohlen teve retirada a escada e mantém-se no cargo apenas segurando o pincel, também não tem sido fácil a missão do técnico Luciano Gusso.

Mesmo com jogadores lesionados e dificuldades para recompor a equipe, o treinador conseguiu armar o Paraná de forma a segurar o ímpeto do Londrina e somar um pontinho no estádio do Café.

O jogo foi tecnicamente sofrível e o maior destaque foi o goleiro Marcos, que por diversas vezes evitou a queda da cidadela tricolor. Vida dura do Paraná, dentro e fora de campo.

Quanto ao Londrina, claramente ele não está com a mesma pegada que o conduziu à conquista do título. O ataque simplesmente não esta funcionando e Cláudio Tencati terá de fazer alguma coisa para melhorar o aproveitamento na fase decisiva.

Desandou

Segundo a Lei de Murphy tudo, ‘o que está ruim pode ficar pior’. Mas a diretoria do Atlético não precisava exagerar na dose para submeter o torcedor a tanta humilhação, mesmo em jogos no fraco PR-2015. A repetição do equivoco de mandar o elenco principal para uma pré-temporada europeia – no ano passado o Furacão foi eliminado na Copa do Brasil pelo incipiente América – e, sobretudo, de não ter contratado jogadores de peso para melhorar o rendimento do time, foram fatais para esse desempenho ridículo com ameaça de cair para o Torneio da Morte.

Diante da desarrumação geral, da falta de sentido coletivo de jogo e do nervosismo que tomou conta de todos, tornou-se impossível poupar de responsabilidades o treinador Claudinei. O time desandou. Em dois meses e meio, ele conseguiu jogar no lixo todo o trabalho exitoso realizado na temporada passada..

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