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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O time mais vezes campeão paranaense retornou ao pódio depois de administrar a segunda final e empatar sem gols com o Atlético, neste domingo (7).

É CAMPEÃO! Coritiba segura o Atlético e conquista o Estadual pela 38ª vez

Na realidade o Coritiba já estava com o título assegurado desde o primeiro jogo quando impôs a goleada de 3 a 0 sobre o seu mais tradicional adversário. Foi naquela partida que o Coxa ficou merecidamente com a taça de campeão.

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O Coritiba soube se comportar no jogo final, deixando os jogadores do Atlético com espaço para tocar a bola, porém sem conseguir penetrar no bem armado sistema defensivo.

Comprovou-se, mais uma vez nesta temporada, a absoluta inoperância ofensiva do time atleticano do técnico Paulo Autuori.

Mas para chegar ao momento da festa o Coxa trilhou árduo caminho.

O desgaste do treinador Paulo Cesar Carpegiani com a maioria do elenco resultou na sua dispensa, causando verdadeiro tumulto na pré-temporada. Como o problema no departamento de futebol profissional era mais profundo do que se imaginava, foi decisiva a volta do diretor Ernesto Pedroso, derrubado no ano passado por questões políticas do clube.

Experiente e com habilidade no trato com os jogadores, Pedroso prestigiou o auxiliar-técnico Pachequinho e começou um trabalho de reaproximação dos jogadores que, em pouco tempo, se uniram em torno do objetivo de levar a equipe ao título estadual.

Sem calendário internacional e eliminado da Copa do Brasil, a atuação de Pachequinho concentrou-se exclusivamente no Campeonato Paranaense; ao contrário do rival, que prioriza de forma confusa a Copa Libertadores – joga tudo na última rodada, contra o Católica, dia 17.

Ele teve muito trabalho para recompor a peça defensiva e improvisou nas alas até encontrar o ponto de equilíbrio mínimo no setor. O meio de campo cresceu com o bom rendimento de Alan Santos, Matheus Galdezani e Anderson.

A surpresa agradável foi o crescimento de Anderson, uma contratação de certo risco tendo em vista o seu passado recente. Compenetrado, fisicamente recuperado e com uma técnica privilegiada, ele se transformou em elemento importante no procedimento das jogadas ofensivas.

Na frente, Kléber e Iago se destacaram.

Taticamente o Coritiba mostrou-se superior ao Atlético nos dois confrontos. Isto é obra de técnico – e de técnico que sabe o que está fazendo, extraindo o máximo do material humano colocado a sua disposição.

Com tudo isso foi justa a festa alviverde que começou no Alto da Glória e tomou conta da ‘República de Curitiba’.

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