Festival de besteiras

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Os modorrentos jogos semifinais, sem gols, da Liga dos Campeões confirmaram a tese de que a Copa do Mundo também será de marcação rígida e pouca ousadia ofensiva, sobretudo por parte das seleções européias. Gol vale ouro por lá. Por outro lado, começou o festival de besteiras que assola todas as copas.

E quem deu o pontapé inicial foi o banco suíço UBS AG ao proclamar a Itália como a futura campeã. Os economistas do banco fizeram tal afirmação baseados em estatísticas e econometrias, repetindo o equívoco cometido por um grupo financeiro americano que colocou o Brasil entre as seleções sem chances na Copa de 1994. O Brasil não só foi campeão como eliminou os Estados Unidos em pleno 4 de julho.

O besteirol faz parte do futebol ou de qualquer outra atividade que chame a atenção. Porém, deveria existir critério na divulgação das notícias que acabam iludindo os homens de boa fé.

Claro que a Itália é uma das candidatas ao título, mas não é a favorita. É preciso analisar as possibilidades de Brasil, Alemanha e Argentina, os candidatos mais fortes ao lado dos italianos. Cada um dos favoritos tem suas peculiaridades: o Brasil conta com os melhores jogadores da atualidade; a Alemanha joga em casa; a Itália é forte na defesa e possui atacantes eficientes; e a Argentina reune uma equipe talentosa e competitiva. Inglaterra, França, Holanda, Portugal, México ou qualquer outro campeão representará uma grande zebra para mim.

Matthäus falando

Passado o trauma vivido do lado de baixo do Equador, o falador Lothar Matthäus voltou a abrir a boca. Primeiro, deu um bico em Klinsmann, atual técnico do escrete alemão, de olho no lugar do companheiro. Depois, apontou o argentino Lionel Messi, que joga no Barcelona, como candidato a melhor jogador da próxima copa. É bom Ronaldinho Gaúcho saber disso.

Mister Felipão

Com alta cotação no futebol europeu por conta de seu eficiente trabalho na seleção portuguesa, Luiz Felipe Scolari só não será técnico do English Team se não quiser.

Conservadores, mesmo com aquela retranca, pobreza tática e o fracasso na copa passada, os ingleses mantiveram o sueco Sven-Göran Eriksson no comando. Mas já se movimentam para ter mister Felipão como técnico da seleção.

Ético, o brasileiro só aceita tratar oficialmente do assunto após a Copa, em respeito a seleção de Portugal. Felipão age corretamente.

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EFABULATIVO: Em dois jogos pelo Flamengo, Walter Minhoca arrancou suspiros dos cariocas em franca recuperação: "Esse Minhoca é cobra...!".