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Crise de arbitragem no futebol brasileiro: há alguém aí que ainda não viu esse filme?

Se há, não se preocupe. O filme que já está passando há anos, vai permanecer nas telas dos nossos estádios por muito mais tempo, desbancando até recordistas de bilheteria.

Pelo menos, enquanto permanecerem também em cartaz os atuais dirigentes.

O Paraná foi prejudicado e, no jogo seguinte, ajudado por erros de arbitragem. Prejudicado no Maracanã, pelos grosseiros equívocos cometidos pelo árbitro da Fifa, Carlos Eugenio Simon, domingo foi beneficiado por conta de uma penalidade máxima inexistente, seguida da expulsão do jogador da Adap Galo.

Pelo futebol apresentado no segundo tempo o Paraná venceria na Vila Capanema, talvez não de goleada, mas ele não tem culpa se outro jogador do rival foi brigar com o gandula e também acabou excluído.

A crise da arbitragem paranaense tornou-se permanente e sem prazo para acabar. Porque, para consertar a arbitragem, é preciso ter, em primeiríssimo lugar, vontade. E os dirigentes não têm. Ao contrário, parece que a eles interessa que a arbitragem permaneça instável.

E não se trata de manipulação, como havia no passado, mas de pura incompetência. Por mais sérias que sejam as pessoas e o atual diretor de árbitros – Afonso Vítor de Oliveira – é um sujeito íntegro e respeitável, o drama é a falta de aptidão dessa moçada que se dispõe a apitar jogos de futebol.

Observem que, nos últimos anos, apenas dois árbitros paranaenses mereceram destaque – Héber Roberto Lopes e Evandro Rogério Roman – e, mesmo assim, com altos e baixos.

As arbitragens só poderão melhorar quando mudar a estrutura da Federação. Ou seja, enquanto não forem recuperadas a respeitabilidade e as finanças da entidade, não teremos campeonatos bem organizados e muito menos arbitragens de melhor nível, já que todo investimento exige recursos e sem total profissionalismo pouca gente capacitada vai se interessar em vestir calção e sair por aí apitando jogos da suburbana até chegar a divisão especial.

O nosso futebol precisa de novos personagens para um novo filme, decidido a dar duas coisas fundamentais ao público: qualidade e credibilidade.

Brasil precavido

Como a seleção de Gana mostrou futebol tecnicamente pobre e rústico (dois brasileiros se lesionaram no jogo), o Brasil preferiu administrar a vantagem de 1 a 0 e foi precavido.

Jogos do Estadual

Hoje, teremos encontros interessantes, a começar por Cianorte e Rio Branco que jogam cartada importante para a classificação. O Cianorte desbancou o Paranavaí que recebe o Atlético desfalcado, mas temível do mesmo jeito.

No Alto da Glória uma partida de altos teores envolvendo Coritiba e Adap Galo. Tudo porque Coxa e Galo maringaense desejam confirmar que são candidatos ao título.

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