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carneironeto@gazetadopovo.com.br

Festeja a torcida atleticana as últimas apresentações do time que, após meses de purgação, por conta do troca-troca de treinadores e o entra-e-sai de jogadores, conseguiu, finalmente, apresentar futebol de primeira linha.

Recuperando o tempo perdido – se não estou enganado Vadão foi contratado em agosto –, só com a sua chegada foi que as coisas começaram a mudar de rumo. Pelo menos duas ações determinaram a guinada do Atlético: o afastamento de Dagoberto e o apoio a Dênis Marques.

No caso Dagoberto, ele vinha se desgastando pelo impasse criado, prejudicando o ambiente, já que os jogadores sentiam-se desconfortáveis pela situação do companheiro, com direito a bate-bocas através da imprensa.

No caso Dênis Marques, o incentivo a ele oferecido ajudou não apenas em sua recuperação psicológica e técnica como refletiu no rendimento do grupo, que se sentiu prestigiado apesar dos tropeços no campeonato.

Com o elenco unido, em alto-astral pelos resultados de vitória e com a estrutura que o clube possui, não é difícil explicar o sucesso obtido nas últimas semanas com apresentações que encheram os olhos do publico.

Pequena decisão

O campeonato por pontos corridos agrada porque é recheado de pequenas decisões. Ou seja, à partir de certa altura a disputa passa a ser acirrada e todos os jogos tem importância vital.

Vejam o caso do Coritiba, amanhã, contra o Náutico: o vencedor dará passo importante para a classificação enquanto o perdedor continuará correndo atrás do objeto de desejo.

Como joga em casa, contando com o apoio da torcida e tendo a obrigação de desdobrar-se em campo o Coxa tem tudo para sair do atoleiro e lançar-se em busca da volta à Primeira Divisão.

Recuperar o ritmo

Há três partidas venho assinalando que o time do Paraná caiu de produção. Desde a vitória apertada sobre o Goiás, graças a um gol achado no final, passando pela derrota para o Flamengo e a goleada para o Atlético, observo certa quebra de ritmo da equipe.

Os laterais baixaram a rotação, o miolo de zaga bateu cabeça, a meia-cancha não conseguiu dominar o setor e, consequentemente, o ataque feneceu.

Afirmou Caio Júnior que o placar mais justo, sábado, teria sido 4 a 3 para o Atlético. Para chegar a esse resultado ele deve ter levando em conta as melhores chances desperdiçadas para marcar. Pois bem, dentro do seu raciocínio talvez o placar pudesse ser 8 a 3 para o Atlético que, além dos 4 gols marcados, perdeu outro tanto de oportunidades.

Basta recordar que, no primeiro tempo, apenas Dênis Marques teve a chance real de assinalar dois gols cara a cara com o goleiro Flávio. Coisas do futebol.

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