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Para um time que não vencia três jogos consecutivos há quatro anos, a nova postura do Atlético merece atenção.

Mesmo ainda distante de ser uma equipe de ponta, nota-se disposição e personalidade na maioria dos jogadores, demonstrando que o novo comando geral é mais firme.

Em fase de observação e diversas avaliações, o técnico Carrasco voltou a improvisar Pablo como ala e viu o ataque melhorar com a saída de Nieto e a entrada de Marcelo.

Paulo Baier jogou bem e Marcinho voltou a mostrar pouca eficiência na meia-cancha; Bruno Mineiro, Ricardinho e Furlan movimentaram-se bastante.

Reconhecendo suas deficiências, o Furacão foi atento diante do Rio Branco com um primeiro tem­­po equilibrado e amplo domínio na etapa com­­plementar com a marcação de dois gols e a possibilidade de ampliar o escore. O Rio Branco fez alguns contra-ataques perigosos e o zagueiro Manoel chegou a cometer um pênalti que a arbitragem deixou de assinalar.

As vitórias significam maior grau de confiança ao elenco atleticano.

Passeio

Se andou em campo para vencer o Toledo na estreia, sábado, o time do Coritiba passeou, alternando momentos de caminhada, pequenas acelerações e deu um passeio no Iraty.

A verdade é que o Coxa continua sobrando na turma e a sua superioridade técnica é tão acentuada que, por mais que os adversários se esforcem, acabam derrotados. os novos contratados Renan Oliveira e Jackson marcaram gols na goleada.

A sorte esteve com o Iraty antes da abertura do placar: o ala Jonas bateu forte e a baliza evitou o gol. O mesmo aconteceu com Davi, que chutou na baliza antes da finalização com sucesso. Daí em diante, nem as traves evitaram os 5 a 1.

O triunfo confirma o Coritiba como favorito e serviu para algumas correções de posicionamento no setor defensivo.

Nillo Biazzetto

O Furacão original, campeão de 1949, cuja escalação é declamada como uma quintilha poética: "Laio, Nillo e Valdomiro; Valdir, Wilson e San­­gui­­netti; Viana, Rui, Neno, Jackson e Cireno", re­­pre­­sen­ta a gênese da mística atleticana.

Tive o privilégio de conhecer todos, inclusive o técnico Motorzinho – Rui Santos –, o presidente Itaciano Marcondes e reservas ilustres como Caju, em seu último ano de carreira, Délcio, Joaquim, Guará, Villanueva, Toco, Cordeiro, Vasquito e outros.

Neno, irmão do craque Lanzoninho, avante que se consagrou como goleador do Atlético e do Coritiba, foi o primeiro a falecer. Sexta-feira o Atlético perdeu mais uma lenda: Nillo, que depois de ter sido grande zagueiro tornou-se empresário bem-sucedido no ramo financeiro.

Nillo Biazzetto jamais se afastou da Baixada, se­­ja como atleta, torcedor, dirigente ou conselheiro. Foi uma bela vida dedicada à família, ao trabalho e às cores rubro-negras.

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