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Em um dos melhores jogos do campeonato, o Atlético conseguiu virar o escore em cima do Arapongas e ganhou fôlego para decidir o título do returno com o Coritiba. Muito bem estruturado taticamente e contando com jogadores hábeis do meio para frente, o Arapongas abriu a contagem com um golaço de Tiago Adan e por pouco não ampliou.

O time rubro-negro esteve muito confuso nos primeiros momentos, já que se verificou desajuste entre a zaga e o meio de campo, criando um vazio que beneficiou as manobras do adversário.

Mesmo sem jogar bem, o Furacão chegou ao empate graças ao esforço físico, em dois lances com participação de Edigar Junio: no primeiro, ele sofreu o pênalti que Guerrón cobrou com esmero, coroando nova boa exibição; no segundo, ele cruzou para o zagueiro Bruno Costa desempatar de cabeça.

O sistema do técnico Juan Carrasco teve um bom teste, pois o Arapongas jogou de igual para igual e nem por isso o Atlético abdicou de atacar sempre, estabelecendo uma coleção de boas chances para a ampliação da contagem. Faltou sorte no lance em que Guerrón acertou a trave, mas de uma forma geral o resultado acabou fazendo justiça ao trabalho dos atleticanos, mais na garra do que na técnica.

O Furacão chegou e agora tudo pode acontecer no clássico Atletiba.

Festival de gols perdidos

Foi muito boa a partida disputada entre Operário e Coritiba, em Ponta Grossa. Terminou com o placar de 2 a 2, mas poderia ter encerrado com 4 a 4 ou 5 a 5 tamanha a quantidade de oportunidades criadas e devidamente desperdiçadas pelos atacantes. Foi um festival de gols perdidos.

No plano geral o Coxa foi superior, um pouco pela falta de ambição do Fantasma e pelo excesso de cuidados defensivos do técnico Lio Evaristo, mas faltou condição técnica individual por parte da maioria dos jogadores para traduzir a superioridade tática em resultado objetivo. Os alas voltaram a apresentar futebol modesto, apenas Tcheco mostrou inspiração na meia-cancha e Rafinha, como sempre, foi o melhor operador ofensivo. Emerson continua bem nas bolas altas, porém falho nas bolas baixas, chegando a comprometer o sistema defensivo na etapa complementar, quando o goleiro Vanderlei conseguiu evitar a derrota nos contra-ataques do adversário.

Do outro lado, o arqueiro Felipe também praticou intervenções portentosas. No duelo de gols perdidos entre Anderson Aquino de um lado e Ceará do outro, o operariano venceu ao dominar a bola na área, driblar Vanderlei e finalizar pela linha de fundo.

Dois dos quatro gols foram muito bem elaborados: o primeiro de Baiano, de bicicleta; e o chute de prima desferido de média distância por Éverton Ribeiro.

Destaque para a presença e a vibração da torcida do Operário em Vila Oficinas: numerosa e calorosa, coisa rara no interior do estado.

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