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Depois de bater o Nacional, em Montevidéu, o Atlético realizou longa viagem para chegar a Fortaleza, sem tempo para treinar, e enfrentar um adversário que luta, desesperadamente, contra o rebaixamento.

Foi uma partida duramente disputada, durante a qual não faltou luta, empenho, alguma técnica e, sobretudo, gols: 4 a 3 para o Furacão.

O Fortaleza chegou a ficar duas vezes em vantagem – 1 a 0 e 3 a 2 –, mas o Atlético encontrou forças para reagir, virar o placar a primeira vez, ceder terreno após falha na saída do goleiro Montoya no lance do terceiro gol cearense e, afinal, sacramentar o importante triunfo.

Vadão ganhou o jogo quando trocou os jogadores despidos de melhor técnica da meia-cancha, que apenas marcaram e erraram excessiva quantidade de passes, colocando William, Válber e Pedro Oldoni com extraordinária movimentação em conjunto com Ferreira, Denis Marques e Marcos Aurélio.

Com a bola no chão, de pé em pé, as jogadas foram surgindo e os gols acontecendo para manter o Furacão em alta no encerramento de uma semana perfeita.

Tropeço anunciado

O Goiás ensaiou no domingo anterior o que o Flamengo conseguiu materializar ontem: parar o Paraná impondo-lhe um resultado de derrota na Vila Capanema.

Seguindo a cartilha de Geninho, o flamenguista Ney Franco – que poupou nove titulares – marcou a saída de bola dos alas paranistas e, mais uma vez, feneceu o sistema de meia-cancha do time de Caio Júnior com raras pontadas no ataque.

Ao contrário, atuando com liberdade e bastante disposição, o Flamengo realizou boa apresentação e fez por merecer a vitória por 2 a 0.

Algo errado

A torcida coxa-branca ficou desolada com a apresentação do time em Jundiaí.

Foi uma das atuações mais apáticas desse grupo de jogadores que não consegue se firmar, não consegue empolgar e, sobretudo, não consegue vencer fora da casa com a regularidade exigida para quem deseja voltar à Primeira Divisão.

Quem sabe a demonstração de desinteresse e, em certos momentos até mesmo de relaxo – como no lance do segundo gol do Paulista –, tenha a ver com o trabalho conturbado durante a semana por conta de esdrúluxa crise política no clube, que se esgota pelo absoluto amadorismo das ações.

Mas essa é uma questão de perícia técnica policial, enquanto o time está com um grave problema de falta de confiança que o levou a ser batido pelo frágil Paulista, de forma insofismável.

Algo está errado no Alto da Glória diante da forma desfibrada e desencontrada com a qual a equipe tentou jogar a melancólica partida de sábado.

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