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A jogada iniciada e concluída por Paulo Baier encerrou a série invicta do São Paulo e o Furacão matou Jason na Arena da Bai­­xada.

O jogo foi equilibrado, prevalecendo a forte marcação das duas defesas sobre os ataques com a natural diminuição dos espaços e o aumento dos passes errados.

Mas quem sempre procurou com obstinação e mais objetividade a feitura do gol foi o Atlético, com bom rendimento de Wesley e Paulo Baier no duelo da meia-can­­cha. O São Paulo encontrou dificuldades para desenvolver seu futebol por causa da excelente postura tática e, sobretudo, disposição dos atleticanos, que correram o campo inteiro, o tempo todo, empurrados por uma torcida frenética que não economizou vaias ao ex-ídolo, o anjo caído Dagoberto.

Os alas são-paulinos não conseguiram deslanchar. Na etapa complementar aumentou a pressão do Atlético e o São Paulo sentiu, tanto que recuou e poucas vezes ameaçou a meta de Galatto.

Quando todos começaram a ter a sensação de que a partida terminaria sem gols, surgiu o talento e a extraordinária capacidade física do veterano Paulo Baier: aos 41 minutos ele roubou a bola de Jorge Wágner no meio de campo, conduziu até a entrada da área e passou para Gabriel, que cruzou com perfeição para o cabeceio certeiro de Paulo Baier, na saída em falso do goleiro Ro­­gério Ceni. Euforia da torcida e justiça no placar.

Desestimulante

Depois de o time vencer o líder Palmeiras, com atuação convincente, a torcida coxa-branca re­­festelou-se na poltrona da sala para assistir a novo triunfo, agora fora de casa, contra o fraco San­­to André sem o talentoso Marcelinho Carioca.

Grande desilusão. Com um futebol primário, o Coritiba en­­tregou-se à pressão do adversário, agravando-se o cenário com a contusão de Carlinhos Paraí­­ba, substituído logo no começo por Rodrigo Pontes, jogador des­­preparado para a missão: em seis minutos ele provocou dois cartões amarelos e foi ex­­pulso.

O resto ficou por conta da fragilidade técnica da equipe, com exceção, pela enésima vez, de Marcelinho Paraíba.

Foi desestimulante para o torcedor assistir o Coxa ser derrotado por um time limitado como o Santo André do momento.

Desanimador

O goleiro Ney poderia ter sido eleito o personagem negativo da goleada sofrida em Fortaleza, mas houve outros concorrentes no mesmo nível de atuação sofrível.

Displicentes, desatenciosos e sem compromisso com o projeto do Paraná, os jogadores submeteram-se aos desígnios do Fortaleza e levaram um passeio no Castelão.

Por mais que o técnico paranista Sérgio Soares tentasse mu­­dar o panorama, nada aconteceu e a derrota por 4 a 0 tornou-se inexorável.

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