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Esqueçamos o primeiro tempo do clássico, que foi de absoluta mediocridade técnica. Fiquemos com o excelente segundo tempo, durante o qual o Paraná esteve muito próximo do triunfo, mas acabou derrotado nos instantes finais.

Melhor posicionado defensivamente, o Paraná iniciou a etapa complementar avançando a marcação e pressionando na busca do gol, que acabou ocorrendo em bela jogada de Diego, complementada com estilo por Kelvin. O Atlético reagiu bem, demonstrou garra e personalidade. Partiu para o empate, que veio por meio de um incrível gol de calcanhar com a assinatura de Madson. Não deu nem tempo de comemorar e a defesa atleticana falhou de novo, permitindo que Léo desempatasse.

O jogou ficou à feição para os do­­nos da casa até que Luiz Camargo, ingenuamente, recebeu dois cartões amarelos absolutamente dispensáveis e foi expulso. Foi a senha para o desmoronamento tricolor, que premiou a ousadia do técnico Geninho ao mexer no time e mandar atacar com as bandeiras desfraldadas.

Claiton dinamizou a meia-cancha, contrastando com a lentidão e a pouca iniciativa de Róbston e, mesmo com Paulo Baier jogando mal, a equipe foi à frente.

O Paraná não teve como evitar a avalanche rubro-negra diante da limitação técnica de Serginho e Douglas Packer no primeiro combate. As entradas de Marquinhos e Lui­­zinho pouco acrescentaram ao time de Ricardo Pinto.

Do lado atleticano, Guerrón vi­­nha sendo, outra vez, figura meramente decorativa, tanto quanto Lu­­cas, que se mostrou bem abaixo do que representou como goleador no passado.

Novamente Madson arrematou com sucesso e, na comemoração, acabou expulso por exagerar na dose. No final, um gol de alta categoria de Adaílton, que fechou o escore a favor do Furacão na Vila Capanema.

O árbitro Antônio Denival de Mo­­raes foi bem na parte disciplinar, po­­rém deixou de assinalar uma pe­­nalidade máxima a favor do Atlético na metade do segundo tempo.

Agradável rotina

A torcida do Coritiba se acostumou com a agradável rotina de ver o seu time destroçar os adversários no campeonato e chegou à 13.ª vitória consecutiva.

O Rio Branco até assustou, pois com 2 a 0 na frente, o Coxa se descuidou um pouco e permitiu que a equipe de Paranaguá alcançasse o heroico empate. Mas logo os co­­man­­dados de Marcelo Oliveira mos­­­­traram que estão muito ligados e sem disposição de dar espaço aos esforçados adversários que tentam derrubá-lo.

Mais quatro gols – inclusive um de Leonardo, que reapareceu no ataque depois de longo tempo inativo por lesão –, fecharam a conta.

Com o bicampeonato paranaense praticamente assegurado, o Co­­ritiba passa a dar maior atenção aos desafios da Copa do Brasil.

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