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Quem apostou em três vitórias paranaenses na rodada, frustrou-se com o desempenho das equipes. Depois de abrir a vantagem de dois gols sobre o fraco América-MG, o Furacão patinou feio e cedeu o empate com sabor de derrota, custando-lhe o retorno à zona de rebaixamento.

Deivid fez muita falta ao meio de campo, que mostrou Kleberson como figura decorativa e Cléber Santana sem o mesmo ritmo das partidas anteriores. Marcinho assinalou belo gol, mas também esteve abaixo do rendimento normal e Madson apenas correu, sem objetividade. Sobrou o jovem Edigar, muito esforçado, mas bem marcado pela dura zaga mineira. Porém, o pior mesmo foi o desempenho da defesa, com intervenções atabalhoadas de Manoel e Rafael Santos, completadas pela indecisão de Renan Rocha, que ficou no meio do caminho nas saídas da meta.

Com o elenco que possui, o Atlético necessita jogar sempre no limite para colher melhores resultados, seja na Arena da Baixada ou fora.

Coxa travou

Depois da estonteante vitória sobre o Santos, na Vila Belmiro, esperava-se um Coritiba determinado para a vitória em Florianópolis. O Coxa, entretanto, não correspondeu à expectativa e travou diante do Avaí.

Por mais que o técnico Marcelo Oliveira procurasse injetar ânimo na equipe, com substituições e correções de posicionamento, o Avaí é que se apresentou com mais vibração e esteve próximo da marcação do gol. No segundo tempo o time catarinense pressionou, enquanto o Coritiba jogou apenas nos contra-ataques, satisfazendo-se com o empate sem gols.

Preocupante

Saí da Vila Capanema preocupado com o futebol apresentado pelo Paraná e comentei com Marcelo Ortiz, companheiro da 98 FM que me deu carona, que a campanha de acesso será mais difícil do que imaginava.

Depois de alguns lampejos, culminando com a boa exibição em Criciúma, acreditei que as coisas evoluiriam naturalmente. Mas as últimas derrotas em casa pareciam não ter explicação lógica. As deficiências notadas na derrota para o Sport Recife escancaram o problema: o elenco é limitado.

A defesa mostrou-se insegura, o meio de campo não trabalhou bem as jogadas, com cada um procurando livrar-se da bola de qualquer jeito – Cambará fez muita falta no setor. No ataque, Hernane merece ser titular pelo que mostrou.

Os pontos positivos foram o goleiro Zé Carlos, o volante Júnior Urso e o meia Garroni, já que Welington, que sabe jogar, esteve em tarde infeliz, como a maioria dos comandados de Roberto Fonseca.

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