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É bom guardarmos como doces recordações as partidas bem disputadas pela Copa das Confederações, com técnica elevada e baixo índice de faltas – a seleção brasileira destoou neste quesito - e nos acostumarmos de novo com o futebol de segunda categoria praticado pelas equipes do país.

Bastou a bola rolar para observarmos a indigência técnica dos nossos times: o badalado Atlético-MG voltou a jogar mal e foi derrotado pelo Newell’s Old Boys na Libertadores e o feio clássico pela Recopa continental, entre São Paulo e Corinthians, foi assinalado pela violência em campo.

Nada de novo no horizonte em relação ao desempenho dos times: o Corinthians, mesmo sem Paulinho, continua aguerrido e competitivo, enquanto o São Paulo padece do mau negócio que foi investir milhões de reais nas contratações de Ganso e outras decepções que colocam a cabeça do técnico Ney Franco a prêmio.

Rodada

Parafraseando o bordão do locutor paulista Fiori Gigliotti, adaptado a realidade do atual futebol brasileiro: "Abrem-se as cortinas e começa o pequeno espetáculo...!". Ou alguém acredita que o Coritiba seguirá durante muito tempo como líder invicto do campeonato; ou que a torcida do Atlético, esfolada pela diretoria no preço do ingresso, encherá a Vila Capanema ou que o Paraná retornará vitorioso de Belo Horizonte?

Bem, no caso do Coxa dá para acreditar, sim, afinal ele não é líder por acaso e está exatamente no mesmo nível dos demais participantes. Basta jogar com dedicação e objetividade, amanhã, no Mané Garrincha, para estragar a estreia oficial de Mano Menezes como treinador do Flamengo.

No caso do Furacão, sinceramente, nos últimos anos entendo cada vez menos a política dos seus dirigentes para o futebol: exagera na quantidade de contratações, insiste com jogadores de segunda linha, abdica de disputar o único titulo que está ao seu alcance e assiste a torcida do maior rival comemorar ruidosamente novo tetracampeonato, não forma times fortes e exige que o torcedor pague caro para assistir apresentações que beiram a mediocridade técnica.

Se você é atleticano e não sabe qual será a configuração tática do time para o jogo com o Grêmio, amanhã, não se perturbe e muito menos se sinta desinformado, pois o técnico Ricardo Drubscky também não sabe. Vai tentar mostrar alguma coisa depois de quase um mês de novo período de exaustivos treinamentos e amistosos insignificantes. De agora em diante fará 12 partidas em 42 dias. Sai de baixo. No caso do Paraná prefiro aguardar a partida de hoje, frente ao América-MG, para reunir condições de promover uma análise mais próxima da realidade. Devo confessar que até aqui acompanhei os jogos do Paraná muito superficialmente e prometo me dedicar inteiramente à causa tricolor até o fim da temporada.

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