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A Copa das Confederações foi útil para muitas coisas, destacando-se a formação do time brasileiro, que se revelou em condições de aprimorar-se e chegar fortalecido na Copa; o desgaste do sistema de jogo que já vinha sendo notado no Barcelona e confirmou-se na seleção da Espanha; a necessidade de diversas correções nas novas arenas e a obrigação de o governo, que foi reprovado pela Fifa e também pela população, apresentar melhor serviço para a conclusão das obras públicas prometidas como legado. Em compensação, as exibições da seleção e a conquista do título devolveram a confiança e o otimismo ao torcedor nesse novo cenário que se desenha no horizonte do futebol mundial.

A começar pela própria reintegração do Brasil entre os protagonistas do evento, com chances reais de alcançar o título, ao mesmo tempo em que a Espanha deve merecer observações mais detalhadas, tendo em vista o fraco desempenho da equipe no geral e do ataque em particular, especialmente nas partidas decisivas com Itália e Brasil, quando simplesmente não marcou nenhum gol. Pouco, muito pouco, para uma equipe que carrega o peso de tantos troféus ganhos nas últimas temporadas.

Mesmo ficando em terceiro lugar e por ter enfrentado o forte calor do Nordeste sem poder contar com titulares importantes na plenitude física, além da ausência do atacante Mario Balotelli, a Itália mostrou que virá fortalecida para tentar o quinto título mundial. Vejo o mesmo em relação à Alemanha, que virá com tudo para tentar o seu quarto título mundial, sob a liderança do dínamo Bastian Schwinsteiger e craques do nível técnico de Thomas Müller, Mario Götze e outros.

Sugiro observar a evolução de mais duas seleções europeias: a Holanda de Van Persie, Sneijder e Roben e a Inglaterra de Rooney, Gerrard e Lampard. A meu ver, a França perdeu o viço, e as outras classificadas virão para o Mundial como coadjuvantes, destacando que todos os europeus sentirão muito os efeitos do calor do Rio de Janeiro para cima. Quem for sorteado para jogar em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre terá vantagem pelo clima nesta época do ano.

Em nosso continente o Uruguai deixou boa impressão e acredito na sua classificação, tanto quanto tenho prestado atenção na recuperação da Colômbia a partir da contratação do técnico argentino José Pekerman e das boas atuações do goleador Falcao García.

Finalmente a minha segunda favorita ao título – mesmo sem ter vocação para pitonisa, aposto minhas fichas no Brasil jogando em casa com essa torcida maravilhosa ao lado: a Argentina de Alejandro Sabella. Os gringos vinham apresentando graves deficiências defensivas, mas deram um jeito na "cozinha" do time com Garay, Fernandes, Mascherano e outros, ao mesmo tempo em que apresentam um ataque arrasador com Messi, Di Maria, Higuaín e Agüero.

Teremos uma grande Copa em 2014.

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