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Mesmo sem gols, o clássico entre São Paulo e Palmeiras recuperou o brilho dos times em campeonatos nacionais e demonstrou a capacidade de o futebol brasileiro ser reinventado.

As más gestões de alguns clubes e a diferença cambial da moeda brasileira fazem com que os times sejam constantemente esvaziados. Entretanto, com esforço, alguns jogadores são resgatados e acabam proporcionando outro colorido aos jogos. O último foi Vágner Love, trazido de volta pelo Palmeiras. O retorno do jogador, certamente, motivará os torcedores e oferecerá novo perfil ofensivo ao atual líder da competição.

Altos e Baixos

Os nossos três principais times mantiveram a repetição sistemática de altos e baixos.

O Paraná foi salvo no último instante da partida com a Ponte Preta, graças ao giro perfeito do atacante Gabriel, que cabeceou com estilo para empatar.

Na Primeira Divisão, a dupla Atletiba teve atuações contrastantes: enquanto o Coxa jogou bem e quebrou a invencibilidade de 11 jogos do Avaí, o Fura­cão foi um desastre e voltou a ser goleado.

Desfalcado de Paulo Baier – cada vez mais imprescindível – e Valencia, o Atlético transformou-se em presa fácil para o limitado Náutico. Tudo porque peças importantes falharam: o goleiro Galatto, novamente errando em lances capitais; Marcinho que, comprovadamente, não sabe jogar como meia armador e continua apresentando futebol irregular; e Alex Mineiro ficou como figura decorativa em campo.

Impressiona o analista, e deve preocupar o torcedor, o fato de o Atlético insistir em tentar se superar no campeonato, sem contar com um go­­leiro de alto nível técnico.

No Alto da Glória, o Cori­tiba mostrou sinais de que existe vida inteligente em sua equipe e que, com um pouco mais de dedicação no cumprimento das orientações do técnico Ney Franco, poderá sair do sufoco e melhorar a posição.

A zaga mostrou-se impecável, Renatinho deve ter conquistado a condição de titular pela excelência do futebol apresentado e Marcelinho Pa­­raíba desequilibrou mais uma vez. O Avaí veio precedido de muitas recomendações, mas não confirmou a expectativa, a começar pela falta de atenção no lance do primeiro gol, quando a defesa deixou Marcelinho Pa­­raíba completamente livre.

A esperança de recuperação da equipe catarinense desfez-se no gol oportunista de Pe­­reira. O Coritiba administrou a vantagem com sabedoria não dando chance ao Avaí.

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