• Carregando...

A dupla Atletiba esteve em ação, ontem, vivendo situações diferentes e com resultados opostos.

À tarde, jogando com a equipe principal em Apucarana, o Atlético aproveitou-se da fragilidade do adversário e aplicou uma goleada com atuação convincente no ataque e, mais uma vez, deficiente na defesa. Chamou a atenção do técnico Vadão, que criticou a postura dos beques e começou a perceber que o time precisa contratar jogadores de maior envergadura técnica para o setor.

Melhor na etapa final quando deixou de jogar com três volantes, cresceu na meia-cancha com o ingresso de Evandro e a liberação de Alan Bahia, desenhando-se a goleada.

À noite, estreando na Copa do Brasil, o Coritiba abriu a contagem, mas não teve energia e padrão de jogo para sustentar o resultado. Perdeu de virada, sendo o segundo gol de pênalti quando o Coxa estava com um homem a menos. O técnico Macuglia reclamou da falta de ambição do time. O caminho é tentar reverter a vantagem do Caxias na partida returno.

Estréia oficial

O Paraná estréia oficialmente na Taça Libertadores da América jogando na Venezuela.

Após alguns altos e muitos baixos de nossos representantes, apenas nos anos noventa foi que o futebol brasileiro começou a se impor no continente, acumulando conquistas na Copa América e da Libertadores.

E o futebol paranaense adquiriu a sua maior idade ao entrar no circuito internacional, inicialmente com o Coritiba, que disputou duas vezes e com o Atlético, três vezes, chegando ao vice-campeonato em sua última participação na histórica decisão com o São Paulo.

Agora chegou a vez do Paraná que dará o primeiro passo contra o Union Maracaibo.

O Paraná tem sido um prodígio nos últimos anos, montando e desmontando times como se isso fosse a coisa mais corriqueira do mundo. Mas não é. Desconstruir um grupo vitorioso é fácil, mas remontá-lo exige conhecimento, trabalho, investimento e uma considerável dose de sorte.

Por mais especializado que seja o dirigente, ou o olheiro, a realidade do futebol é dura, pois não se encontram bons jogadores em quantidade a torto e a direito. Mas o Paraná tem a fórmula e, consequentemente, a força.

Não passaram nem dois meses dos últimos aplausos para Edmílson, Pierre, Batista ou para os gols de Maicosuel, Leonardo e Cristiano para o torcedor tricolor acostumar-se com Daniel Marques, Egídio, Dinélson, Josiel e outros.

Até mesmo o técnico Zetti deve estar surpreso com resultados tão repentinos, mas sabe que tudo será bem pesado e avaliado de acordo com a campanha da equipe na Libertadores.

Quem tem vivência no futebol sabe que ele encerra uma única verdade: a vitória.

Por isso, o Paraná precisa começar com o pé direito em Maracaibo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]