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Com boas atuações em ca­­sa e nem tanto nos jogos fora, o Coritiba do técnico Marcelo Oliveira sabe que já passou da hora de decolar no campeonato. Na atual conjuntura do futebol brasileiro, no qual os grandes clubes gastam verdadeiras fortunas nas contratações de reforços e, especialmente, na aposta em cima de craques veteranos que retornam ricos do exterior – invariavelmente com problemas físicos –, o Coxa conseguiu realizar uma façanha cada vez mais rara e difícil: montou um time competitivo.

Mais difícil e mais rara ainda: montou um bom time de futebol, num desses momentos felizes em que se pode misturar a chamada prata da casa com jogadores de fora relativamente baratos e outros que se encaixaram harmoniosamente no figurino. Mérito do olho clínico dos integrantes da comissão técnica.

Depois de brilhar intensamente nos primeiros meses do ano, com o recorde de vitórias, goleadas humilhantes sobre adversários tradicionais e o título estadual invicto, veio a decepção com a perda da Copa do Brasil em pleno Alto da Glória. A equipe sentiu os efeitos da desilusão e só agora começa a emitir sinais de plena recuperação.

Quase imbatível em casa, o time coxa-branca só precisa mostrar força e impor-se aos adversários como visitante, o que pode começar a partir de domingo no jogo com o irregular Bahia.

Quase

O Atlético quase venceu o seu primeiro jogo nas duas últimas partidas. Jogou bem, criou diversas oportunidades de gol e fez por merecer melhor sorte diante do Avaí e do Vasco. Poderia até mesmo, com um pouquinho mais de atenção defensiva, ter arrancado o empate no Beira-Rio contra o Inter. Mas não deu. O time somou apenas um dos nove recentes pontos disputados e, por essas e outras, se encontra na vexatória última colocação do campeonato.

Amanhã, frente ao Botafogo, o técnico Renato Gaúcho e seus comandados terão nova oportunidade de mostrar que trabalham com seriedade e estão no caminho certo.

Espinho

Jogar em Criciúma sempre representou espinho para as equipes paranaenses. Não sei exatamente a razão, provavelmente pelo valor do time catarinense em seus domínios, o trio Atlético-Coritiba-Paraná nunca tirou farofa por lá.

Amanhã será a vez de o Para­­ná tentar quebrar a escrita aproveitando o momento favorável na competição. Aliás, já passaram algumas rodadas sem que o time de Roberto Fonseca mostre bom futebol e arranque pontos jogando longe da Vila Capanema.

Todos sabem que para voltar à Primeira Divisão os pontos conquistados fora são fundamentais para aumentar a gordura final.

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