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Marcos Aurélio não perdeu o jogo para o Grêmio, mas a sua indecisão na melhor chance de gol foi fatal para a sorte do Coritiba no Olímpico. O primeiro tempo transcorreu de forma equilibrada, com os dois times bem posicionados e procurando a marcação do gol. Tanto Édson Bastos quanto Marcelo Grohe praticaram intervenções destacadas até que Marcos Aurélio aproveitou a falha grosseira do zagueiro Neuton e ficou cara a cara com o goleiro gremista. Em vez de se aproximar mais e caprichar na finalização, deu um peteleco na bola.

Na etapa final, apesar das boas atuações de Tcheco e Léo Gago, o Grêmio impôs o ritmo a partir da categoria de Gilberto Silva e chegou ao triunfo por 2 a 0.

Decepção

Renato Gaúcho estreou, foi coerente na escalação, conseguiu organizar melhor o time e tentou mudar a sorte do jogo com as alterações processadas. O Atlético lutou, procurou o gol e fez por merecer melhor sorte, mas decepcionou novamente e apenas empatou com o frágil Avaí.

Falta qualidade técnica individual à maioria do elenco atleticano, observação que apontamos há muito tempo, enquanto as constantes trocas de treinadores e contratações de jogadores fracos apenas serviam para aumentar a insegurança da equipe e a agonia do torcedor.

Desencanto

Diante das últimas boas apresentações, os analistas se uniram aos torcedores do Paraná na corrente de fé na conquista de resultado positivo fora de casa. Todos se desencantaram ao final do jogo com o ASA, que abriu a contagem por meio de uma penalidade sofrida por Didira e ampliou o marcador com gol de Marielson. E não foram apenas os nomes exóticos que atrapalharam o Paraná, que só encontrou melhor futebol depois que as coisas estavam bem complicadas para o seu lado.

A esperança é de que o time mantenha a regularidade jogando na Vila Capanema e volte a somar pontos frente ao Vila Nova.

Desilusão

Claro que Daniel Alves, Thiago Silva, Ramires, Ganso, Neymar e Pato jogam mais do que estão mostrando na Copa América – e até podem usar como justificativa o cansaço da extenuante temporada europeia. No caso dos santistas, há ainda o esforço para os títulos alcançados, mas a seleção brasileira tem sido pura desilusão.

Sobrou para o técnico Mano Menezes, cada vez mais afiado nas entrevistas coletivas e menos feliz na armação do time. Procurou ajustar a meia-cancha com Jadson, mas o ex-atleticano não jogou bem, salvando-se pelo gol marcado. No desespero, a salvação foi o veterano Fred contra um Paraguai taticamente mais organizado.

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