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Em futebol não existe ninguém insubstituível. Pode acontecer, evidentemente, de algum dirigente fora de série, de algum técnico carismático ou, sobretudo, de algum superjogador fazer falta a um clube ou mesmo a uma seleção. Porém, com o tempo, seguindo o ritmo natural das coisas os espaços dos considerados insubstituíveis vão sendo preenchidos, mesmo sem o mesmo brilho.

A vida segue e a fila anda.

Nem Pelé, o maior de todos os tempos, ficou sem substituto, no Santos e na seleção brasileira – equipes que voltaram a conquistar títulos depois da sua aposentadoria.

Não foi fácil, e, efetivamente, não é tarefa simples substituir um grande jogador. Como é complicado preencher a vaga de um grande dirigente, especialmente aqueles que revolucionam os clubes pelos quais trabalharam, como não parece ser tarefa simples encontrar um substituto à altura para alguns treinadores renomados que marcaram historicamente as suas passagens.

Outro dia o São Paulo contratou o professor Riva Carli, principal responsável pelo excelente condicionamento físico do time atleticano, e ouvi alguns afirmando que seria difícil encontrar um substituto à altura. Pois a diretoria rubro-negra trouxe o pai da matéria: Luís Carlos Neves, o Carlinhos, orgulho da classe e que acumulará as funções de preparador físico na seleção e coordenador do departamento no Furacão.

O jovem Kelvin não se reapresentou no Paraná e logo surgirá outra revelação para ocupar as mesmas funções, como deverá acontecer no Atlético caso seja negociada a dupla interior de zaga – Manoel e Rhodolfo – e o volante Chico.

Quando Marcelinho Paraíba deixou o Coritiba, houve quem lamentasse da mesma forma que houve quem o apontasse como um dos maiores responsáveis pela queda. Pois bem. Ele não conseguiu jogar no São Paulo e o time do Coritiba melhorou com a sua saída, tornando-se mais competitivo e com maior poder de fogo no ataque.

A dinâmica do futebol é im­­pressionante e tornou-se praticamente impossível segurar os principais jogadores diante dos termos da Lei Pelé. Os clubes perderam o poder de negociação, enquanto os representantes dos jogadores, empresários e intermediários passaram a ser os verdadeiros donos da bola.

Corrida do ouro

Chama atenção à disputa por diversos clubes, daqui e do exterior, para contratar Ronaldinho Gaúcho.

Reserva no Milan e chamado pelo técnico Mano Menezes com características de caridade cristã, Ronaldinho Gaúcho vale mais pelo marketing em torno da sua fama do que tem mostrado dentro de campo. Mas continua valendo muito no mercado, tanto que os times brasileiros disputam a tapa o direito de tê-lo em suas fileiras, enquanto o Back­­burn da Inglaterra ofereceu uma pequena fortuna: 24,6 milhões de euros por dois anos e meio de contrato.

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