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Todos os técnicos de futebol são bem intencionados, procuram manter-se atualizados e tentam colocar em prática as suas propostas para a obtenção de resultados satisfatórios.

Porém, nem sempre as coisas funcionam do jeito que são planejadas. Uma minoria consegue fazer sucesso na carreira, que parece fácil à primeira vista.

Mas a leveza acaba se revelando peso insustentável diante das exigências dos torcedores e das críticas da mídia especializada.

Campeonato estadual é fogo. Serve apenas como laboratório, para lançar jovens valores, o título não vale tanto como no passado e outros argumentos que se mostram vazios frente aos desafios que os treinadores enfrentam.

Cristovão Borges e Gilson Kleina estão sendo cobrados pelas campanhas irregulares de Atlético e Coritiba, enquanto Claudinei Oliveira está naturalmente em alta com o Paraná na liderança.

Mas os destaques do campeonato são mesmo aqueles que “pegaram o touro a unha”, tipo Ary Marques com o modesto elenco do J. Malucelli; Reginaldo Vital, com o estreante PSTC; ou Leandro Niehues, que tenta reabilitar o Rio Branco.

Esses jovens treinadores agarraram-se à oportunidade recebida e merecem todo o respeito pelo trabalho que estão realizando. É difícil fazer sucesso em time pequeno.

Perfil do trio

Ao contrário do que pensam alguns torcedores, a maioria dos analistas não atua em cima dos resultados dos jogos.

Tanto é que, desde a primeira rodada, temos observado a dificuldade de Cristóvão Borges para ajustar o time do Atlético.

A opção pelo irregular zagueiro Vilches, a manutenção do esforçado Deivid dividindo o mesmo espaço do campo com o talentoso Otávio, a insistência com os jovens Marcos Guilherme, Crysan e outros podem lhe custar caro.

No capítulo dos jovens abro parênteses para o seguinte: o garoto promissor só deve ser lançado em uma equipe entrosada e experiente. Jamais para resolver um problema imediato, correndo o risco de ser queimado.

O mesmo se aplica a Gilson Kleina, que enfrenta dificuldades para dar uma cara de time competitivo ao Coritiba.

Antes mesmo de a bola rolar, alertamos para a necessidade de critério na contratação de reforços.

Não adianta sair às compras e adquirir pacotes oferecidos por empresários. Quem se dana é, primeiro, o técnico, que perde o cargo; depois, a diretoria, que paga a conta e aguenta a queixa da torcida.

Garimpo

No tamanho do seu bolso, o Paraná garimpou jogadores no mercado que estão apresentando bons resultados.

Mérito do dirigente Vavá e do técnico Claudinei Oliveira, que soube criar um grupo unido, com disciplina tática e que pode evoluir no curso da temporada.

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