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carneironeto@gazetadopovo.com.br

Se existia dúvida sobre a luzinha no fim do túnel atleticano, após a partida com a Ponte Preta ficamos com a certeza de que ela não só existe como está ao alcance do Furacão. Basta continuar jogando com a mesma garra de Florianópolis e de ontem.

Antes de a bola rolar a torcida recebeu a primeira notícia racional da noite: a esquisita diretoria do Atlético resolveu entrar em acordo com os esquisitos representantes de Dagoberto que ficou de fora até que se resolva a sua crônica e desgastante situação no clube.

Sem Dagoberto, que vinha jogando mal e não fez nenhuma falta nos dois últimos jogos – com a cabeça do lado do avesso não pode render bem –, o time tratou de jogar com aplicação e, empurrado pela torcida, superou as suas deficiências e chegou ao placar de 3 a 0.

Resultado justo e merecido por tudo o que realizou em campo, com destaque aos liliputianos Ferreira e Marcos Aurélio, com a imprescindível ajuda do gulliveriano Denis Marques. Vida que segue.

Incentivo

Honorífico, é verdade, mas o título de campeão do turno do Campeonato Brasileiro estará em jogo no Morumbi. Para o Paraná representa um incentivo a mais em sua belíssima trajetória no campeonato.

De time desacreditado nas últimas temporadas e, há oito anos na fila do título paranaense, o Tricolor deu um salto de qualidade. Primeiro, com o técnico Barbieri, que conduziu o time ao título estadual e pediu para sair, segundo ele depois que tentaram intervir no seu trabalho. Não bate com o histórico recente do clube que, entre outros, projetou os técnicos Geninho, Adílson Batista, Cuca, o próprio Barbieri, Caio Júnior.

Faro fino dos dirigentes tanto na escolha dos treinadores quanto dos jogadores. E tudo na base do bom, bonito e barato.

Por isso, o Paraná reúne motivos de sobra para tentar surpreender o poderoso São Paulo e fechar o Turno na primeira colocação.

Punição

O árbitro Paulo Henrique de Godói Bezerra, que estragou Corinthians e Botafogo, mostrando 11 cartões amarelos e perdendo o controle do jogo, foi suspenso por três partidas.

Sinceramente, em vez da suspensão ele deveria ter sido remetido à escolinha de arbitragem para tentar passar no exame de segunda época no ano que vem.

De nada adianta suspendê-lo, como já aconteceu com outros maus apitadores, pois eles voltam tão ruins como sempre foram. A pena deveria ser parar de apitar e o retorno às aulas, como ocorre com os motoristas infratores das leis do trânsito.

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