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A torcida atleticana sente saudades dos últimos grandes times formados, com destaque aqueles das campanhas do vice-campeonato brasileiro, em 2004; e do vice-campeonato na Libertadores, em 2005.

De lá para cá o Atlético não conseguiu reunir uma equipe competitiva e, por isso mesmo, passou os últimos anos apenas lutando contra o rebaixamento.

Neste ano, com a motivação de ser o único representante paranaense na Primeira Divisão e com as contas em dia, esperava-se a formação de um time forte que pu­­desse voltar a brilhar no cenário na­­cional.

Mas o que o torcedor viu nas primeiras apresentações foram os mesmos defeitos da temporada passada, até porque as raras contratações parecem bem singelas, com uma base fraca e a agravante do mexe-mexe sem fim na escalação, impedindo a definição do grupo principal para o imprescindível entrosamento.

Vejam só o caso do ala Raul, uma das revelações da categoria de juniores: jogou bem na estréia com o Toledo e chegou a marcar um gol; na partida seguinte o técnico Antônio Lopes inventou Marcelo como ala e deslocou Raul para atuar como segundo volante na derrota para o Operário; nas partidas com o Serrano e o Cascavel, ele nem foi aproveitado.

Raul pode não ser um craque, mas é assim que se queima uma promessa, da mesma forma que foram queimados em passado recente jogadores que depois se destacaram em outras equipes como Jorge Henrique, Rodrigo Souto, Cristian e tantos outros.

E a má fase do futebol atleticano vai entrando no quinto ano.

Rodada

Atlético e Corinthians-PR abrem a rodada, com favoritismo para o time do Barigui, mesmo o jogo sendo na Arena da Baixada.

Se o Operário, que é um time modesto aprontou, imaginem o que é capaz de fazer Lio Evaristo que conhece o Furacão como poucos.

O Corinthians Paulista segue invicto repetindo a boa campanha desenvolvida no ano passado.

A curiosidade dos atleticanos é saber quais serão as novas tentações do técnico Antônio Lopes.

Amanhã, o Paraná terá o chamado duro teste no interior já que o Cianorte deixou muito boa impressão na partida que fez diante do Coritiba. Jogando em casa, o Cianorte vai dar trabalho ao ainda não muito bem estruturado time de Marcelo Oliveira.

O Paraná terá de ser cauteloso, mas sem perder de vista a iniciativa ofensiva nos contra-ataques.

Mais tarde, o Coritiba enfrentará o Toledo novamente fora do seu estádio. Até aqui, mesmo tendo de atuar sempre fora dos seus domínios, o Coxa esta se saindo bem e destaca-se na liderança invicta do campeonato.

Mas o técnico Ney Franco não se impressiona com a campanha no frágil campeonato estadual e demonstra preocupação ao levantar o olhar para as competições nacionais que se aproximam.

Ele sabe que precisa ajustar melhor a marcação, tanto na meia-cancha quanto no sistema de zaga.

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