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Os campeonatos estaduais servem como aperitivo para o Campeonato Brasileiro e, pelo que se pode observar neste início de temporada, os paulistas estão bem à frente dos demais. Não foi à toa que eles ficaram com a maioria das vagas da Taça Libertadores da América.

Não só pelo rendimento no campeonato nacional, no qual Corinthians e Palmeiras dividiram o espaço com Internacional e Goiás, mas pela eficiência dos clubes do interior na Copa do Brasil – o Paulista é o atual campeão – e a conquista continental do São Paulo. Dos grandes, apenas o Santos ficou de fora, mas tenta retomar o lugar com a volta de Vanderlei Luxemburgo e o anuncio de diversos reforços de peso.

O Cruzeiro também contratou jogadores importantes e o Internacional vem mais forte do que no ano passado. Em compensação, os cariocas estão caindo pelas tabelas e, novamente, devem se preocupar apenas com o rebaixamento.

Com o Coritiba na Segunda Divisão, restaram Atlético e Paraná. Até agora nenhum dos dois conseguiu deslanchar. O Atlético parece que está com o time travado, sem inspiração e com pouca objetividade no ataque e o elenco do Paraná padece de um nível técnico apenas razoável. Será preciso melhorar muito o padrão de jogo para que os representantes paranaenses se destaquem no grande banquete do futebol nacional.

Bruxos intocados

Com os verdadeiros bruxos ainda intocados e encastelados, o Paraná reclama das arbitragens, mas sabe que nada vai mudar.

É melhor o técnico Barbieri tratar de corrigir o posicionamento da zaga e aperfeiçoar o rendimento da meia-cancha para tentar a reabilitação, logo mais, no Pinheirão, contra o Londrina.

Pelas boas campanhas desenvolvidas pelas equipes do interior, o Paraná precisa dos três pontos para assegurar a quarta colocação, pois o Coritiba está em franca recuperação e o próximo clássico poderá definir a passagem de um dos dois para a fase decisiva do campeonato. Ou Adap, Londrina e Roma vão fraquejar na reta de chegada ?

Liderança em jogo

A liderança do grupo A estará em jogo no confronto entre Atlético e Rio Branco. A campanha do time de Paranaguá não chega a surpreender, já que há pelo menos três temporadas ele vem cumprindo boas campanhas. O desafio será verificar até que ponto o Rio Branco está preparado para quebrar a longa invencibilidade rubro-negra dentro da Arena da Baixada.

Quanto ao Furacão, o carisma do técnico Matthäus conquistou a torcida e o respeito dos jogadores, entretanto o time continua desentrosado e praticando um futebol de baixo extrato técnico.

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