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O Cianorte assumiu a liderança e pode consolidá-la se vencer o Rio Branco, o que não parece difícil, já que o time de Paranaguá vem cumprindo má campanha. O Cianorte deixou boa impressão na tranquila vitória sobre o cambaleante Paraná.

Está ficando complicado promover qualquer tipo de análise sobre a equipe paranista sem que ela descambe para a crítica ou, mais grave, o temor de que a célebre Lei de Murphy esteja em pleno vigor na Vila Capanema: aquilo que está ruim pode piorar.

A dupla Atletiba ainda não mostrou o futebol esperado pelas suas inflamadas torcidas. Nem mesmo a goleada sobre o Roma Apucarana conseguiu diminuir o grau de preocupação do torcedor atleticano. A maioria preferiu depositar o triunfo na conta de Paulo Baier, em noite de grande inspiração, e no aproveitamento de Lucas e Madson, atacantes de qualidade como não se via há tempos na Baixada.

Aliás, apenas para ilustrar a mediocridade ofensiva do Atlético nos últimos tempos, a última goleada havia ocorrido há 10 meses, sobre o Corin­­thians-PR, e a última vitória com dois gols de diferença há 6 meses, sobre o Goiás.

Como ainda falta muito para o Furacão ser considerado um time pronto para os desafios da temporada, é aconselhável manter o jovem Fran­­sérgio como segundo volante, pois só jogando é que ele irá desabrochar ou perder de vez a condição de atleta do elenco rubro-negro.

Percebi no time do Coritiba que esse negócio de jogar com três zagueiros é um atraso mesmo. Com três zagueiros e dois volantes, diante da má jornada dos alas Jonas e Eltinho, o Coxa foi engolido pela meia-cancha do Arapongas, que só não obteve melhor sorte pela inoperância dos seus atacantes.

Em outros tempos, não muito remotos, diante de um mau resultado ou de qualquer adversidade, ainda que pequena, a única solução dos técnicos brasileiros era escalar mais cabeças de área no meio de campo. Virou mania. Mas a coisa mudou para a maioria dos treinadores.

Daí a minha suspeita de que para melhorar o rendimento do ataque, o técnico Marcelo Oliveira terá de abdicar de um zagueiro ou de um volante, escalando um jogador mais técnico que possa armar as jogadas ofensivas que rarearam.

A certa altura, os atacantes Marcos Aurélio e Leonardo, de tão isolados do restante da equipe, em meio ao emaranhado de beques do Arapongas naquele gramado pintado de verde para esconder os buracos, meio que se desligaram do jogo. O primeiro foi substituído e o segundo saiu machucado.

Só mesmo o tiro certeiro de longa distância disparado por Billl conseguiu surpreender o goleiro Danilo.

Para quem é considerado o favorito da temporada estadual, o Coritiba precisa mostrar melhor futebol na partida de amanhã, no Alto da Glória, diante do Iraty.

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