• Carregando...

Ao contrário de alguns campeonatos mundiais com jogos fracos e poucos gols, esta Copa empolga pela alegria dos torcedores, belos estádios cheios, boas seleções e fartura de gols que é, em última análise, o que o povo gosta.

O Mundial deste ano começou com a sensacional virada da seleção brasileira sobre a Croácia e foi crescendo rodada a rodada até chegar a estreia da Argentina na noite de ontem.

A desconcertante goleada da Holanda sobre uma das candidatas mais cotadas ao título – a Espanha – confirmou a previsão de que ela ao lado da Itália sempre devem merecer a atenção e o respeito dos adversários. Os italianos não mostraram o mesmo futebol brilhante dos holandeses, mas fizeram o suficiente para amarrar a Inglaterra com atuação primorosa do maestro Pirlo, sabendo tirar proveito do calor e, sobretudo, da umidade de Manaus. Os ingleses desmancharam em campo e os comandados de Cesare Prandelli saíram vitoriosos e com ares de superioridade. Voltemos à fantástica "Laranja Mecânica", em nova edição, com os golaços de Van Persie e Robben que acalmaram a Fúria e serviram para mostrar que os atuais campeões mundiais ainda não entenderam direito os motivos da goleada do Brasil na final da Copa das Confederações. Del Bosque precisa repensar o estilo tic-tac que deu tantas alegrias ao seu país.

Zebra mesmo foi a vitória com requintes de perversidade imposta pela Costa Rica ao Uruguai. A Celeste não foi nem sombra do que se esperava e mostrou-se mal preparada no plano tático – Alô Óscar Tabárez – e pior na parte física. A Costa Rica, a Colômbia e o Chile deixaram impressão positiva nas suas primeiras apresentações.

Ontem, Suíça e França venceram, porém não encheram os seus torcedores de otimismo e a Argentina mostrou futebol comedido, quase protocolar.

Hoje, depois de Cristiano Ronaldo e Alemanha, a Arena da Baixada será oficialmente batizada em Copa abrindo as suas portas para o jogo entre Irã e Nigéria. Verifica-se natural curiosidade do curitibano, mais pela grandiosidade e requinte do novo estádio do que propriamente pelo peso técnico das seleções.

Dê sua opiniãoO que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]