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Os condomínios fechados são apresentados como símbolo da modernidade. A proteção contra a violência urbana e a qualidade da vida fechada estão presentes nos sonhos das classes mais elevadas no que seriam características da vida moderna.

Esquecem, nessa caracterização, que os condomínios já existiam na Idade Média, sob a forma de muralhas dos castelos, onde os nobres viviam protegidos contra a turba. As cidades antigas também eram cercadas por muros, defendidas por arqueiros e catapultas.

A insegurança é produto de políticas públicas equivocadas e, sobretudo, da absurda corrupção que assola o país.

Tão estranha como a modernidade arcaica dos condomínios de luxo é a dependência da indústria nacional dos benefícios e incentivos fiscais oferecidos pelo estado; da agricultura voltada para a exportação, em um país subnutrido; do sistema de transporte deficiente; do baixo nível educacional; da rede de saúde precária; do policiamento insuficiente. O pior de tudo isso é que o Brasil dispõe de todas as condições para superar esses problemas. Mas faltam governantes competentes.

Como faltam gestores em várias áreas. Vejam o caso de Marco Polo del Nero... Por temer o mesmo destino do ex-presidente da CBF José Maria Marin, com prisão domiciliar em Nova York, não sai do país.

O compadrio da Conmebol alterou as regras do Conselho Consultivo para ajudar o cartola. Em vez da suspensão do cargo após três ausências consecutivas, mudou para a nomeação de um substituto com voz nas reuniões, mas sem direito a voto.

Assim, o presidente Del Nero mantém-se encastelado nas muralhas da CBF.

Atletiba

O maior drama da dupla é a falta de bons atacantes. Quando mais precisam de um finalizador, não aparece aquele jogador decisivo.

Se Kleber de vez em quando marcava algum gol, sem ele a melhor alternativa no ataque coxa-branca passou a ser o jovem Iago. No Furacão, André Lima jamais foi um goleador com regularidade e Pablo tem ocupado o espaço com eficiência, porém não pode fazer milagres com os companheiros de ataque.

Na neutralidade da Vila Capanema, a maior expectativa do torcedor concentra-se em descobrir quem conseguirá marcar um gol. E apenas um gol basta para reabilitar um dos contendores no maior clássico paranaense.

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