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Bem que o Paraná tentou garantir a classificação antes, mas deixou para a última hora, por conta de alguns pecadilhos cometidos nas últimas partidas da Libertadores.

O mais lamentado ainda foi o lance do gol da vitória do Flamengo na Vila Capanema: desatenção da zaga e o grande Flávio mal colocado contribuíram para a cabeçada enviesada de Renato. No Maracanã, o que faltou mesmo foi sorte nas finalizações e uma arbitragem mais competente.

Em Potosí, a derrota poderia ser depositada apenas na conta da altitude, não fosse a limitação técnica do adversário e a atuação apática do time paranista. Até parece que se falou tanto nos efeitos negativos da rarefação do ar antes do jogo que os jogadores ficaram assustados e, em seguida, acomodados, tanto que pareciam sonolentos em campo.

Mas como a partida desta noite será disputada a menos de mil metros de altitude, no bom gramado da Vila Capanema e com o apoio da torcida, que deve reaparecer depois de ter sonegado presença no clássico, o Paraná tem tudo para vencer o fraco Maracaibo.

O drama é que, além dos três pontos, o time de Zetti vai precisar fazer escore para não ficar na dependência do Real Potosí no confronto com o Flamengo.

A parte do Paraná será feita, mas agora não depende apenas dele a classificação. Se bem que o Flamengo pode não estar interessado no jogo, mas não vai querer sair derrotado do Maracanã.

Sem apagão

O que o fervoroso torcedor atleticano espera é que não se repita, no Serra Dourada, aqueles apagões de Salvador e nos jogos com o Paranavaí e o Cianorte.

Domingo, frente ao Paraná, o Atlético entrou ligado. Ligado até demais, tanto que foram fartamente distribuídos chutes e cotoveladas que passaram em branco das vistas do árbitro até que ele não teve como deixar de expulsar o zagueiro João Leonardo e, no finalzinho, o goleiro Cléber.

O que se espera do time de Vadão é que ele jogue com determinação, melhor postura tática e, sobretudo, saiba tirar proveito do talento do seu ataque.

Até agora não se entende a razão pela qual a diretoria rubro-negra ainda não resolveu os problemas diagnosticados há tanto tempo no time, tais como a indigência técnica dos laterais e a ausência de um meia-armador de categoria para aumentar a potencialidade do ataque, indiscutivelmente um dos melhores do país.

Como futebol é conjunto, o Furacão continua incompleto, com um grande vazio entre os quatro defensores do miolo – dois zagueiros e dois volantes – e o quadrado mágico da frente. A bola continua sendo mal trabalhada no meio-de-campo, do que, obviamente, se aproveitam os adversários para dar sufoco na retaguarda atleticana.

A obtenção de um resultado satisfatório na Copa do Brasil será o aditivo para a decisão de domingo na Arena da Baixada.

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