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"Se o cavalo ganhar uma vez, sorte! Se o cavalo ganhar duas vezes, coincidência! Se o cavalo ganhar três vezes, aposte no cavalo!" (Provérbio chinês)

É verdade que o Coritiba não ganhou nas duas oportunidades e o Atlético ainda não iniciou a decisão que significará a presença de uma equipe paranaense pela terceira vez consecutiva nas finais da Copa do Brasil.

Mas não por acaso os nossos dois principais times começam a emitir sinais de que em algum momento voltarão a emplacar títulos nacionais e, na sequência, os primeiros em escala internacional. Tudo porque a dupla Atletiba adotou uma política administrativa de rigoroso equilíbrio, baseada em princípios clássicos de gestão empresarial, adaptados a confusa realidade do futebol brasileiro.

O Flamengo, por exemplo, adversário do Furacão nas finais é o maior devedor dentre os clubes do país e luta desesperadamente para realinhar o seu gerenciamento, contando para isso com dirigentes experientes na área de gestão e com responsabilidade suficiente para encarar o tremendo desafio. Porém, mesmo aos trancos e barrancos e devendo os tubos, os times cariocas sobrevivem e ainda por cima ganham títulos como aconteceu nos últimos anos com as conquistas nacionais de Flamengo e Fluminense, atual campeão brasileiro, e do Vasco, que foi campeão da Copa do Brasil.

Ora, se estão fazendo tudo direitinho como recomenda a cartilha da boa gerência falta pouco para a dupla Atletiba ingressar no seleto grupo dos clubes frequentadores de momentos decisivos dos principais torneios. Com a conclusão do Alto da Glória e a inauguração da nova Arena finalmente o nosso futebol terá estádios a altura dos anseios do público, o que significará natural crescimento dos quadros sociais e do faturamento geral através de jogos, shows, espetáculos, encontros, etc. Apostem na dupla.

Nova safra

A lapidação de um técnico de futebol é lenta e a exceção de Mano Menezes apenas confirma a regra. Após breve estágio no Iraty, Mano sobressaiu-se no comando do Grêmio e consagrou-se no Corinthians para quebrar a cara na seleção e pagar o maior vale em sua frustrante passagem pelo Flamengo.

Mas a regra geral ensina que não é fácil construir uma carreira sólida e aí estão Dunga, Falcão, Andrade e tantos mais como projetos malssucedidos, com destaque a Renato Gaúcho, que não consegue sucesso nem mesmo com elencos fartos como acontece no Grêmio.

Quarta-feira, em vez de começar com Elano, Vargas e Zé Roberto escalando apenas um avante – Kléber ou Barcos –, ele insistiu com os dois quebradores de bola na frente diminuindo a capacidade criativa da meia-cancha e facilitando a tarefa defensiva do Atlético. Vagner Mancini é a estrela ascendente da nova safra.

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