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O futebol enriqueceu com o show proporcionado pelos dois jogadores mais talentosos do futebol mundial no momento: o argentino Messi e o brasileiro Neymar.

O que eles fizeram em campo foi algo muito especial e que, inexoravelmente, remeteu todos os amantes do futebol aos grandes momentos de craques da mesma estirpe no passado.

Neymar e Messi reviveram lances deslumbrantes que apenas jogadores do quilate técnico de Puskas, Garrincha, Di Sté­­fa­­no, Eusébio, Cruyff, Maradona, Zico, Romário, Ronaldo e, sobre todos, Pelé conseguiam brindar as plateias boquiabertas com o que viam.

Messi bateu o recorde de gols em uma mesma partida pela Liga dos Campeões ao marcar cinco dos sete gols do Barcelona sobre o Bayer Leverkusen, e Neymar barbarizou ao marcar os três gols, sendo dois dignos de placa, na vitória do Santos sobre o Internacional, pela Liber­­ta­­dores.

Não, não estou fazendo comparações, até porque Messi já é um jogador formado, pronto e acabado para colher os frutos de sua deslumbrante carreira internacional.

Neymar é um menino que joga no país e ainda não conquistou a fama mundial. Da mesma forma que devem ser exaltados os fora de série do passado, po­­rém sem comparações, já que cada um tinha o seu estilo na forma de solucionar problemas que pareciam insolúveis e que, após resolvidos, revelavam chocante e surpreendente simplicidade.

Pelé, que foi o maior de todos, fez oito gols na goleada de 11 a 0 do Santos sobre o Botafogo, de Ribeirão Preto, em 1964.

Mas vamos continuar festejando a noite de gala proporcionada pelos gênios Messi e Ney­­mar, arrebatadores na arte de jogar.

Rescaldo

Não foi nada boa a estreia dos times paranaenses na Copa do Brasil, sendo a goleada sofrida pelo Operário, em plena Vila Ofi­­cinas, o resultado mais desconcertante. Lamentavelmente, o Operário, no ano do seu centenário, vem sendo dirigido de forma amadora em um mercado altamente profissional, e formou uma equipe fraca, com risco até no campeonato estadual.

O Paraná livrou-se da derrota com um golzinho salvador e vai decidir a sorte pelo placar mínimo dentro de casa. O técnico Ricardinho e os jogadores necessitarão do apoio da torcida.

O Atlético conseguiu ser derrotado pelo fraquíssimo Sam­­paio Corrêa, em parte pela própria limitação do seu time, mas muito pelas trapalhadas cometidas pelo técnico Juan Carrasco que, inexplicavelmente, trocou Pablo por Adriano e, com oito minutos de jogo, sacou o ala para desarrumar toda a defesa: passou o irregular e jamais ala-direito Bruno Costa para o setor e colocou Gustavo de volta à quarta zaga.

O uruguaio precisa aprender que com um bom ataque ele pode ganhar um jogo, mas com uma boa defesa ele pode ganhar um campeonato. O Furacão tem muitos furos na retaguarda e continua longe do ideal sonhado pelos torcedores.

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