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No tempo em que o futebol realmente empolgava, muitos atleticanos rumariam para Buenos Aires apoiando o time no jogo pela Libertadores.Porém, com a transformação do futebol em mero programa da televisão, poucos se animaram a viajar para a capital argentina, mesmo porque o atual time rubro-negro ainda não empolgou. Antes, pelo contrário, com essa política de não escalar os principais jogadores nas partidas do estadual, o Furacão sofre flagrante processo de esvaziamento de público. Tenho insistido que, pelo menos, alguns atletas que precisam entrar em forma, com destaque a Adriano, deveriam jogar para adquirir ritmo e confiança.

Mas, como não é toda hora que um clube paranaense vive uma noite portenha, chama atenção o jogo entre Vélez Sarsfield e Atlético.

Será a partida mais difícil desta fase do torneio, pois em qualquer circunstância o adversário de amanhã merece respeito. Ainda tenho gravadas na retina as imagens da conquista do título do Vélez na Libertadores de 1994, quando abateu o São Paulo na decisão por pênaltis. O goleiro paraguaio Chilavert desequilibrou as coisas no Morumbi com cerca de 120 mil espectadores. O trânsito ficou tão congestionado que só conseguimos chegar ao hotel por volta das quatro horas da manhã com aquele gosto amargo da derrota brasileira para um adversário argentino dentro de casa. E ele foi adiante, pois venceu o Milan por 1 a 0, na final em Tóquio.

No ano passado, entretanto, a Ponte Preta eliminou o Vélez pela Copa Sul-Americana vencendo em Buenos Aires, daí a grande expectativa que toma conta da torcida atleticana.

Estaduais

Os campeonatos estaduais que representavam o máximo de emoção, agora não passam de lembranças com fotos amareladas nas paredes das casas dos craques do passado. E, por insistência dos oportunistas presidentes das federações com direito a voto nas eleições da CBF, marcando posição pela sobrevivência de seus falidos feudos, os estaduais melancolicamente se arrastam.

Ontem, com novo decepcionante 0 a 0 no clássico da rodada paulista e goleada dos reservas do Botafogo sobre os titulares do Fluminense no Maracanã vazio, com direito a pênalti desperdiçado por Fred, a grande aposta de Felipão na seleção.

Aqui, ainda estou tentando entender a terceirização implantada pela diretoria do Paraná no departamento de futebol, mas depois que o Rio Branco – uma espécie de Paraná B – jogou melhor em plena Vila Capanema e fez por merecer a vitória, aumentaram as minhas dúvidas. O empate foi injusto para a equipe de Paranaguá e as vaias da torcida tricolor indicam a desaprovação pelo novo modelo de gestão no futebol do clube.

Com time reserva, o Coritiba venceu o Toledo, assumiu a liderança e, de novo, desponta como favorito para a conquista do título.

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