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Apesar da teimosia do presidente em não respeitar o sentimento do torcedor e contemplar a Arena da Baixada vazia; de Claudinei Oliveira ser injustamente responsabilizado pelo vexame da equipe principal no campeonato; e da ameaça de desclassificação, parece ter se iniciado uma nova fase no Atlético.

Pelo menos é o que esperam os atleticanos reconfortados com a goleada de 7 a 0 sobre o fraquíssimo Nacional, de Rolândia. Mas, sem ilusões, já que a campanha não recomenda o atual time do Furacão. Enderson Moreira terá muito trabalho pela frente.

Paraná

Contrastando com a intolerância e falta de entendimento entre conselheiros e dirigentes, os jogadores do Paraná oferecem lições de profissionalismo e dedicação em campo. Não foi diferente em Ponta Grossa, ao vencer o Operário e classificar-se para a próxima fase.

O triunfo foi inteiramente justo, porém a arbitragem cometeu erros grosseiros – como um pênalti não marcado – que prejudicaram o Fantasma.

Na pontinha

Mesmo com pequeno público no Alto da Glória e a estreia de uma camisa de gosto duvidoso, o Coritiba fez o suficiente para vencer o Cascavel e seguir na pontinha da classificação com absoluto favoritismo para a conquista do título estadual.

A superioridade do Coxa é fruto de trabalho simples e racional, pois encarou a disputa com seriedade, reforçou o elenco dentro do tamanho do seu bolso e começa a colher os primeiros frutos, com destaque ao jogador revelação Rafhael Lucas e ao jovem experiente Negueba, que reencontrou seu melhor futebol vestindo a camisa alviverde. Nossa aposta não foi em vão: “Je suis Negueba”.

Maus costumes

Além de administrações deploráveis, a Federação Paranaense de Futebol tem sido pródiga em maus costumes. Desde a ameaça de cassação política do presidente José Milani, exercida pelo governo militar na eleição de 1974, quando o folclórico Esperidião Feres foi eleito, a Federação teve episódios lamentáveis de má gestão, corrupção, prisão de Onaireves Moura até chegar ao ridículo espetáculo de sábado com a esperada reeleição do senhor Hélio Cury.

Incapaz de apresentar ideias inteligentes ou de se cercar de pessoas que possam recuperar a imagem e o prestígio da Federação, Cury parte para 11 anos no comando da entidade.

Houve de tudo um pouco. Baixarias por parte de alguns cartolas dos clubes, ligas amadoras e da política local; liminares judiciais e, afinal, a votação, durante a qual mais um triste capítulo foi escrito, mantendo a mediocridade do processo administrativo do combalido futebol paranaense.

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