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Fazia tempo que o Atlético não se apresentava com organização tática por setor, definindo as funções de cada jogador e trabalhando para explorar a conhecida velocidade dos seus atacantes. Mérito do treinador Claudinei Oliveira que, como se esperava, corrigiu os principais defeitos do time dando-lhe nova feição, escolheu os jogadores certos – Gustavo estreou muito bem na zaga e Hernani e Bady produziram mais do que os jovens Nathan e Marcos Guilherme que vinham jogando – e pressionou o Vitória o tempo inteiro.

O escore revelou-se modesto pelo volume de jogo atleticano e o motivo foi o excesso de oportunidades de gol desperdiçadas, especialmente na etapa inicial através de Delatorre e Douglas Coutinho. Quando o Vitória tentou reagir, o goleiro Weverton apareceu em grande estilo e o resultado fez justiça ao bom futebol do Furacão.

Vacilo coxa

Não deu tempo de a torcida acostumar-se com a recuperação do Coritiba e, após três rodadas sem perder, caiu diante do Santos com nova arbitragem polêmica: um gol mal anulado de Luccas Claro e uma penalidade não marcada sobre Robinho. No curso do jogo o Santos foi superior, aproveitou o vacilo Coxa no setor defensivo e não encontrou maiores dificuldades para conter o ataque que esteve longe de ameaçar, efetivamente, a meta de Aranha. Aliás, Zé Love voltou a render menos e Joel entrou mal posicionado, distante da área adversária, além da pergunta que não quer calar: por que motivo Keirrison tem sido ignorado por Marquinhos Santos ?

Drama na Vila

O retorno de Ricardinho ao comando técnico do Paraná foi assinalado por verdadeiro drama na Vila Capanema em um dos melhores jogos da série B nesta temporada. O Santa Cruz surpreendeu mostrando estilo ofensivo e esteve por duas vezes na frente do placar, impedido de chegar ao empate no último instante por grave erro do bandeirinha, que anulou gol legítimo dos pernambucanos. Mas o Paraná fez a sua parte, com garra e aplicação, reunindo méritos no triunfo com direito a um golaço do atacante Adaílton, como raramente tem acontecido ultimamente.

Lanzoninho

O futebol paranaense perdeu no final de semana um dos seus maiores talentos: João Lanzone Neto, o Lanzoninho, ponteiro direito revelado pelo Coritiba que defendeu duas dezenas de clubes no país e no exterior em vinte anos de carreira. Lanzoninho foi craque como poucos e seguiu a carreira de treinador, atuando no Atlético e diversas vezes no Coritiba, onde foi campeão estadual em 1972. Gente fina, ele era irmão de outro atacante famoso, Neno - ídolo no Coxa e o centro-avante do célebre Furacão em 1949.

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