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Se a arbitragem no futebol brasileiro já era ruim preparem o senso de humor para encarar o conceito criado pela comissão especializada da Fifa na interpretação da regra que trata da penalidade máxima. Novas confusões já se estabeleceram, pois ninguém aceita a orientação que não discrimina mais o dolo direto – mão na bola – do dolo eventual – bola na mão – que, mesmo na forma anterior, era gerador de grandes polêmicas.

O curioso é que no texto da regra não houve nenhuma alteração e a Fifa, que optou pela norma sem consultar ninguém da área e muito menos treinadores e jogadores que se mostram os mais indignados com a novidade, enviou a recomendação para as confederações nacionais e colocou a bomba no colo dos apitadores.

Como são obrigados a seguir as determinações vindas de cima a mudança foi implantada e, como não poderia deixar de ser, muito mal recebida, tanto que o juiz do clássico Corinthians x São Paulo interpretou corretamente os dois lances que originaram os pênaltis contra o São Paulo, fato reconhecido pela comissão de arbitragem da CBF e pela crônica esportiva de maneira geral. Mas o pessoal do São Paulo continua protestando e assim será até que a Fifa reveja a controversa modificação. Contrariando o bordão do comentarista Arnaldo César Coelho, a regra não é mais tão clara assim.

Rodada

Torcedores de Atlético e Coritiba apertem os cintos, pois novas emoções estão reservadas para hoje: enquanto o Furacão tentará vencer uma partida fora de casa, coisa rara nesta temporada, o Coxa receberá simplesmente o melhor time do país que vem em busca da reabilitação.

O Cruzeiro possui elenco esculpido a imagem e semelhança do treinador Marcelo Oliveira, com contratações pontuais para cada posição com o propósito de torná-lo linear ao longo do campeonato. Ou, por outra, com dois jogadores do mesmo nível técnico para cada posição, o Cruzeiro é o único clube que planejou a formação do elenco e, por isso mesmo, colhe os frutos.

O Coritiba, ao contrário, vem improvisando desde que desmanchou o bom time tetracampeão estadual e duas vezes finalista na Copa do Brasil. E a improvisação não se limitou a escolha dos jogadores, mas também as infelizes contratações de treinadores desde a saída de Marcelo Oliveira.

O Atlético assemelha-se ao co-irmão, dispensando Vagner Mancini após excelente temporada e também tratou de desmantelar o time finalista na Copa do Brasil e com vaga na Libertadores.

Confesso que, mesmo há tantos anos acompanhando futebol, analisando jogos e conhecendo pessoas de todos os matizes, muitas vezes não consigo entender como funciona a engrenagem das ideias na cabeça de alguns dirigentes. Até parece que muitos deles gostam de contrariar o torcedor.

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