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A goleada de ontem deu novo alento não só aos jogadores do Coritiba como à torcida, que andava desacorçoada com a performance do time.

O Coxa nada mais fez do que atuar com maior empenho do que na partida anterior para tirar proveito da fragilidade técnica do adversário. O Vila Nova, que se encaminha para a Série C, cedeu espaços, permitiu que o Coritiba trabalhasse a bola e errou a farta em seu sistema defensivo.

Atuando com velocidade e bem estruturado na meia-cancha, com destaque para as atuações de Paulo Miranda e Cristian, o time coxa-branca construiu o placar que lhe permite voltar a sonhar com melhores dias.

Clássico mesmo

Chamar um jogo de clássico nem sempre representa a expressão da verdade.

Na maior das vezes se aplica o termo apenas pela tradição dos clubes ou pela rivalidade entre as torcidas. Clássico mesmo é aquele que reúne equipes em boas condições técnicas, disputando espaços importantes e com potencial de oferecer grande espetáculo.

Pois é exatamente isso que teremos, logo mais, na Arena: um clássico de verdade entre Atlético e Paraná.

O Furacão revigorou-se na Copa Sul-Americana, a partir de dois triunfos sobre o mesmo Paraná, recuperou a confiança e está alimentando sonhos de conquista internacional ao mesmo tempo em que pregou os olhos numa vaga no torneio continental do ano que vem.

O Tricolor vinha cumprindo campanha com saudável regularidade até que começou a emitir sinais de dificuldades a partir do jogo com o Goiás, agravado na desconcertante derrota para o Flamengo. Mas, como já mostrou em outras oportunidades, o time sabe reagir e reúne condições de responder à altura.

O momento do Atlético é de intensa vibração, com envolvimento da sua flamejante torcida que abraçou a causa da Sul-Americana, lotando a Arena em todos os jogos, e o ambiente ficou tão bom que todos os jogadores estão à disposição de Vadão e querendo jogar. Deve aproveitar a fase para livrar-se, definitivamente, do rebolo do rebaixamento.

O momento do Paraná é de definição: ou vai ou racha. Ou seja, vencendo conseguirá manter a vantagem que detém sobre o Vasco na luta por um lugar na Taça Libertadores da América; perdendo, pode sofrer abalo psicológico.

E como agir? Bem, ao Paraná resta conter o tradicional ímpeto atleticano em partidas na Arena, tentando tirar proveito dos furos defensivos do adversário para usar a carga pesada do seu ataque completo com Maicosuel, Cristiano e Leonardo.

Se o Atlético conseguir reprisar, pelo menos em parte, a belíssima exibição de quarta feira na goleada sobre o Nacional, a torcida que se prepare para muitas emoções.

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