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Domingo teremos o tira-teima, entre Paraná e Atlético, para ver quem é o melhor time da cidade. No ano passado o Furacão ficou em vantagem nos confrontos diretos, destacando-se especialmente nos jogos pela Copa Sul-Americana. Mas parou por aí, pois no geral quem se deu melhor foi o Tricolor – campeão estadual e classificado para a Taça Libertadores da América.

Domingo os dois times jogarão completos e, desde já, as principais atrações são os artilheiros: Josiel, de um lado; Alex Mineiro, de outro.

Mas vamos deixar o clássico para amanhã e dar uma olhada nessa nova formação do Coritiba. Claro que foi apenas a primeira apresentação de alguns veteranos recentemente contratados e espera-se que o entrosamento e, sobretudo, o casamento entre as partes do time virão com o tempo. Pelo menos a torcida conta com isso.

Porém, como ultimamente ela anda bastante ressabiada, tratou de vaiar o técnico Guilherme Macuglia durante a apertada vitória sobre o Londrina.

Na verdade a vitória caiu do céu, nos instantes finais, depois de o adversário ter perdido o seu terceiro jogador por expulsão. E olhem que a melhor jogada ofensiva criada pelo Coxa, no segundo tempo, não foi a do gol, mas aquela realizada por Keirrison que, demonstrando grande domínio e proteção de bola, deu um baile nos defensores londrinenses, em plena grande área, mas foi infeliz na finalização. A bola passou próxima a trave e saiu pela linha de fundo. A propósito, em nenhuma das escalações possíveis idealizadas por Macuglia, Keirrison pode deixar de ser titular nesse time.

Com os jovens e os tarimbados mesclados resta saber, à partir de agora, se haverá a química necessária para que a equipe encontre o ponto de equilíbrio e passe a mostrar futebol de melhor nível, não só para a fase decisiva do Campeonato Paranaense mas para os desafios do Campeonato Brasileiro que se aproxima. A Copa do Brasil representa o poder do algo mais para o ajuste do time.

Porque não basta ter Artur, Anderson, Geraldo, Caíco e outros e pensar que, por isso, está decidida a parada e o Coxa voltará para a Primeira Divisão.

É preciso que na hora do jogo, essa gente e os jovens também mostrem que são, de fato, ases do futebol e melhores portanto que os valetes dos adversários. E é preciso, acima de tudo, que eles tenham um mínimo de organização nos seus movimentos em campo para dar a impressão de que formam um conjunto capaz de sobrepujar o outro.

Macuglia declarou-se "um burro com sorte". Não sei não, mas um pouquinho de auto-estima não faria mal a quem praticamente inicia a carreira ou, pelo menos, ganha a oportunidade de trabalhar em um clube de muita tradição e grande torcida.

Esse negócio de burro com sorte pode ser o azar do Coxa.

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