Copa do Mundo de 1950: a seleção brasileira encantou com belas atuações e goleadas até a desastrosa derrota na partida final com o Uruguai. Dentre as estrelas do time nacional, o center half, centro médio na época que hoje atende pelo apelido de primeiro volante, Bauer tomou conta do gramado. Alto, elegante, dominava a bola com raro talento e distribuía o jogo para os atacantes Jair, Ademir e Zizinho que levavam a torcida ao delírio. Merecidamente, Bauer foi chamado de “O monstro do Maracanã”.
Campeonato Brasileiro de 2015: o Atlético vinha de nove partidas sem vencer e foi engolido pelo Fluminense no primeiro tempo do jogo no Maracanã.
A equipe carioca criou meia dúzia de situações reais de gol, todas evitadas pela extraordinária atuação do goleiro Weverton.
Na etapa complementar, o Furacão melhorou um pouco o posicionamento da meia-cancha com a troca do lento Bruno Mota por Hernani e contou com melhor atuação de Otávio ao lado do eficiente Bruno Pereirinha.
O Fluminense seguiu fustigando com Osvaldo, Magno Alves e Wellington Paulista, mas esbarrando no monumental Weverton, que se transformou em novo monstro do Maracanã.
Walter, com pouca mobilidade, só apareceu em campo ao acertar cabeceio perfeito no cruzamento de Marcos Guilherme, marcando o gol da inesperada vitória atleticana.
Resultado que recuperou o time, deu novo fôlego a Cristóvão e aumentou a confiança do grupo para o grande desafio de quarta feira, no Paraguai, pela Sul-Americana.
Fase tenebrosa
Mais de 40 jogadores foram utilizados e o Coritiba continua sem padrão de jogo. Esta é a dura realidade do time que luta mais uma temporada contra o rebaixamento.
O São Paulo foi superior e mereceu o triunfo. Sinceramente, contava com melhor atuação do Coxa. Acreditei que poderia ter tirado proveito da equipe com o pior custo-benefício do país. O São Paulo vem decepcionando sua torcida há muito tempo.
Mas foram as individualidades – Ganso, Alan Kardec e Alexandre Pato – que arquitetaram os gols do Tricolor paulista. A jogada do segundo gol foi um primor e Pato ainda perdeu a chance do terceiro graças à portentosa defesa do arqueiro Wilson.
O jogo foi bem disputado no primeiro tempo, caindo muito na etapa final. Com a expulsão do atacante Henrique Almeida, o Coritiba definhou e aumentou a tensão desta fase tenebrosa no campeonato.
Impressiona a escassez de laterais, ou de alas, se preferirem, no momento do futebol brasileiro. Os quatro que atuaram ontem apresentaram nível técnico horroroso, sendo Carlinhos o menos ruim e, assim mesmo, foi substituído por Negueba no desespero de Ney.
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