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Ao mesmo tempo em que o presidente da CBF Ricardo Teixeira mostra-se preocupado com as dificuldades de o Brasil colocar em ordem os estádios para a Copa de 2014, a Fifa se diz preocupada com a ausência de alguns astros na próxima Copa.

No que concerne aos estádios brasileiros, todos sabem que o Brasil não esta preparado para este ou qualquer outro megaevento. Até o anunciado trem-bala ligando Rio e São Paulo foi reduzido apenas para São Paulo e Cam­­pinas até 2014. Menos mal, afinal fará a ligação entre dois aeroportos importantes no país que desprezou, irresponsavelmente, o transporte ferroviário para beneficiar os empreiteiros de obras públicas na construção de rodovias e a indústria automobilística.

Mas como este assunto vai se arrastar durante os próximos anos, nos debrucemos sobre a possibilidade, real e imediata, de a Copa da África do Sul ficar privada de craques do nível de Cristiano Ronaldo, Messi, Henry e Ibra­hi­movic, entre outros.

O jogador mais caro do mundo – Cristiano Ronaldo – não consegue ajudar Portugal na classificação e a equipe lusitana tem sido salva pelos brasileiros Liédson, Deco e Pepe. França e Suécia pe­­nam para tentar participar da repescagem da mesma forma que a Argentina de Messi, o badalado craque que não consegue desabrochar na seleção.

O técnico Maradona adiantou que não é feio classificar-se na repescagem, lembrando que isso já aconteceu com a Argentina nas Eliminatórias para a Copa de 1994. Engraçado é que ele nunca mencionou, em suas malucas comparações com Pelé, que a seleção brasileira é a única que participou de todas as copas e, das quatro que disputou, Pelé foi campeão em três.

Os patrocinadores da Fifa estão reclamando com a possível ausência dos principais jogadores das seleções ameaçadas de não carimbar o passaporte para a África do Sul. O negócio do futebol envolve muita grana e com a presença dos maiores craques do mundo a visibilidade seria muito maior.

Agora, Ageu

Vira e mexe e o Paraná muda de técnico. Perdi a conta do número de técnicos e, sobretudo, de jogadores que passaram pela Vila Capanema nos últimos 12 meses. Mas, justiça seja feita: agora a culpa da troca não foi do clube, mas de Sérgio Soares, que pediu para sair.

Assumiu, interinamente, Ageu, um ex-jogador muito querido pela torcida tricolor. Ageu foi zagueiro raçudo, que grudava nos atacantes adversários e suava a camisa conquistando a simpatia de todos pelo espírito de luta. Mas também sabia jogar e se colocava bem na área protegendo a meta de goleiros extraordinários como Régis e Flávio.

Agora, Ageu terá a oportunidade de comandar a equipe na partida frente ao Vasco da Gama, em São Januário.

Espera-se muita garra porque, tecnicamente, o time carioca atravessa momento superior e entrará em campo com as honras de favorito.

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