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As goleadas obtidas por Coritiba e Paraná durante a semana aumentaram consideravelmente a expectativa de um bom jogo, amanhã, às 16 h, no Alto da Glória.

Entretanto, o jogo que pesará mesmo está programado para domingo, na Arena da Baixada.

É simples entender o peso de cada jogo, afinal se Coritiba e Paraná passaram a administrar as suas propostas dentro do campeonato – a do Coritiba, voltar para a Primeira Divisão e ser campeão da Segunda; a do Paraná, permanecer na Segunda Divisão –, Atlético e Fluminense entrarão em campo dispostos a tudo para uma vitória.

Tendo formado um dos mais completos elencos do país e contratado o técnico mais renomado do momento, que inclusive rejeitou convite da seleção para seguir nas Laranjeiras, o Fluminense tem como principal missão ganhar o título que persegue há 26 anos.

As sucessivas lesões dentro do elenco, com destaque para Fred, Emerson e Deco, atrapalharam os planos de Muricy Ramalho, mas a equipe continua com espírito de conquista e disposta a correr todos os riscos até o último minuto da competição.

Por sua vez, o Atlético realiza campanha de recuperação mesmo remontando o grupo durante o campeonato, e alcançou resultados satisfatórios que o remeteram a sonhar com uma vaga na Libertadores. Só não se encontra em posição mais folgada por causa da grave deficiência de sua peça ofensiva. Foram muitas oportunidades claras de gol desperdiçadas, porém o conjunto tem garantido a eficiência do Furacão, especialmente quando joga em casa ao lado de sua frenética torcida.

Voltando ao clássico, todas as vantagens são do Coritiba, mesmo porque o Paraná tem revelado grandes dificuldades para chegar a melhores resultados quando atua no Alto da Glória.

Motivado, o Coxa tem tudo pa­­ra empolgar a torcida novamente.

Efabulativo

O desembargador Antonio Loyola antes de fazer o curso de Direito formou-se em Educação Física e trabalhou como preparador no Coritiba e no Colorado.

Na década de 1970, na campanha para eleger João Havelange presidente da Fifa, diversos times brasileiros excursionaram pelo mundo, com maior intensidade nos países africanos e o professor Loyola acompanhou a delegação do Colorado durante dois meses de viagem.

Um dia, ele ficou intrigado com o jogador Galeno, que havia conquistado uma turista inglesa na piscina do hotel, mas recusava-se a aceitar o convite de visitá-la em seu apartamento.

– Você é solteiro, Galeno, por que não aproveita a canja da inglesa?

– Sabe, professor, não consigo ficar à vontade com ela, pois é a cara de uma tia que morreu há alguns meses lá no Rio Grande do Sul...

O goleiro Negri, que passava e ouviu a conversa, sentenciou:

– Ora, Galeno, faça um minuto de silêncio e desempenhe!

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