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Depois de fracassar no Campeonato Paranaense, o Atlético apostou as fichas na Copa do Brasil, mas este sonho também acabou.

Com o empate no Maracanã o Atlético entrou classificado na Arena da Baixada mas, em vez de jogar no ataque para se impor tecnicamente ao Fluminense e assegurar a vaga, optou por um estilo excessivamente cauteloso.

Sem talento na meia-cancha e tímido no ataque, o Rubro-Negro cedeu espaço ao adversário que, mesmo sem brilho, passou a dominar as ações e a criar situações delicadas para o goleiro Guilherme. Em uma saída em falso, após falha de Evandro, um dos mais fracos do jogo, Guilherme acabou expulso piorando a situação do time.

Com um a menos e sem condições técnicas de crescer para tirar proveito do apoio da torcida e da própria dificuldade que o Fluminense vinha encontrando para marcar, o Furacão apenas lutou, correu e nada de chegar ao gol que abriria as portas da classificação.

Como Vadão demorou muito para mexer no time, talvez apostando no empate sem gols que lhe interessava, o Atlético viveu de esporádicos contra-ataques com Ferreira e Alex Mineiro até que, uma jogada de infelicidade da zaga, a bola sobrou livre para Adriano Magrão que só teve o trabalho de finalizar para marcar o gol da vitória.

Noite guarani

O Paraná foi a última vítima do Paranavaí na desmoralizante seqüência de resultados sobre o tradicional trio de ferro da capital.

O título perdido, em plena Vila Capanema, para a modesta equipe do interior acendeu a luz vermelha dos controles tricolores e o técnico Zetti corre o risco de entrar na escala de "prestigiado".

Ninguém diz nada, claro. Até pelo contrário os cartolas afirmam que ele realiza trabalho satisfatório e que tem futuro risonho pela frente no comando do time paranista.

Mas Zetti e todos os demais que tenham meia dúzia de neurônios funcionando e um pouquinho de iniciação na maneira como é administrado o futebol brasileiro sabem que, a esta altura, alguns nomes já foram sondados para tocar o time no restante da temporada caso a noite guarani seja aziaga.

A eliminação na Taça Libertadores da América poderá custar a cabeça do treinador e até mesmo de alguns jogadores que não corresponderam as expectativas.

Serão necessárias muitas reuniões entre Zetti e os jogadores, muita conversa para recuperar o ânimo da moçada e o mínimo de erros na composição do time que vai começar a partida. Esta é a principal cobrança feita em cima do treinador que tem se mostrado inseguro no momento da escalação do time e na formação do banco de reservas.

Mas luta não faltará, afinal é a chance de salvar o primeiro semestre do ano.

É com esse espírito que o Paraná embarcou para o Paraguai na tentativa de reabilitar-se amplamente diante da experiente e bem armada equipe do Libertad.

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