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Ney Franco derrubou e recolocou o Coritiba na Primeira Divisão. Missão cumprida. Agora é olhar para frente e reorganizar a equipe sob o comando de novo técnico.

Uma pergunta recorrente de todo torcedor coxa-branca que me procura é se o atual time conseguirá fazer boa figura na elite do futebol.

Respondo partindo do pressuposto que o nível técnico da Série B tem sido bem inferior, porém não tenho visto tantos times na Série A apresentando o mesmo padrão de jogo do Coxa.

Refiro-me ao conjunto que se apresenta compacto em todos os setores e mais robusto a partir das entradas de Cleiton, Léo Gago e Leonardo. Esses jogadores deram estabilidade aos três compartimentos da equipe, com destaque a Léo Gago que, no plano técnico individual, mostrou credenciais que o remetem a um patamar mais elevado.

Se conseguir manter a base e, sobretudo, a unidade do grupo, com poucas contratações o Coritiba poderá moldar uma formação bem competitiva para os desafios da próxima temporada.

Furacão

Qualquer que seja o desfecho da campanha do Atlético uma coisa o torcedor tem certeza: o time evoluiu muito nos últimos meses.

De um time desarrumado no ini­­cio da temporada, quando tropeçou em adversários frágeis no campeonato estadual e decepcionou na Copa do Brasil, sofreu completa transformação na metade do ano.

A meu ver essa recomposição contou com dois fatores: a contratação do técnico Carpegiani e a rees­­truturação no comando do futebol.

Com Carpegiani veio a formação ideal e o desenho tático adequado; com os novos dirigentes, que não verdade são veteranos conhecidos – Valmor Zimermann e Ademir Adur – veio a mudança no relacionamento com os profissionais.

Na parte diretiva havia carência de dirigentes no CT do Caju, abrindo a possibilidade da criação de igrejinhas e o cultivo do corporativismo. Sob os olhos do patrão as galinhas produzem maior quantidade de ovos e os resultados são melhores.

Carpegiani seguiu a antiga máxima de que com um bom ataque o time ganha diversos jogos, mas com uma boa defesa o time pode ganhar o campeonato.

Após diversas experiências na defesa ele se convenceu de que a escalação com três zagueiros vinha sendo maléfica e ao escolher Ma­­noel e Rhodolfo permitiu que a jo­­vem dupla deslanchasse de maneira espetacular, oferecendo tranqüilidade ao goleiro Neto que vem esbanjando categoria. Com Vítor e Chico o meio de campo ga­­nhou maior consistência, liberando os alas, com destaque a Pauli­­nho, uma das melhores contratações realizadas no meio do ano. Paulo Baier e Branquinho ganharam mais espaço e apenas os atacantes ficaram devendo uma resposta mais efetiva.

A soma de tantos acertos resultou na boa campanha do Furacão no Brasileiro.

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