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Ao contrário do campeonato passado, quando liderou de ponta a ponta e conquistou de forma invicta o título de campeão, o Coritiba terá de superar o Atlético em dois clássicos extras para tentar alcançar o almejado tri.

As coisas ficaram mais difíceis para o tradicional favorito do futebol paranaense, que bateu recordes e manteve inédita série invicta, por três motivos: o time perdeu a superioridade técnica indiscutível da temporada passada pela saída de jogadores importantes sem reposição à altura; algumas equipes do interior surpreenderam positivamente ao longo da disputa, porém sem gás para ameaçar a dupla Atletiba e o Atlético – sempre tumultuado na política interna, assinalada por interminável guerra de vaidades e egos mal resolvidos – conseguiu recuperar o terreno técnico perdido nos últimos anos.

O Coritiba apresenta-se como o finalista melhor estruturado no plano tático, com maior equilíbrio entre os compartimentos da equipe e com jogadas de bola parada que decidem muitas partidas.

O Atlético apresenta-se com algumas boas individualidades e com maior potencial ofensivo, entretanto, por ser mal escalado e muito remexido de jogo para jogo e, não raras vezes, durante um mesmo jogo, terá de se superar para recuperar a coroa estadual.

Operário 100

O Operário Pontagrossense que, desde 1933 passou a se chamar Operário Ferroviário Esporte Clube – ganhando da Rede Ferroviária o terreno onde foi construído o estádio de Vila Oficinas – comemora o seu centenário amanhã.

Carregado por grande e inflamada torcida, o time orgulha Ponta Grossa pelos seus feitos através dos tempos, fazendo por merecer o apelido que lhe foi dado pelos jogadores do Britânia, em 1920: Fantasma dos Campos.

De origem humilde, não por acaso fundado no Dia do Trabalho, o clube representou a classe ferroviária durante décadas e, com o passar dos anos, se enraizou no coração da pujante cidade.

De Raul de Lara, o primeiro presidente, passando por eficientes gestores como Germano Krüger, João Maia, Henry Singer, Odilon Mendes, Antônio Luiz Mikulis, Omari Mongruel até chegar ao abnegado Carlos Roberto Iurk, atual presidente, o trabalho foi enorme.

Mas, o que tornou o Operário uma lenda no futebol e um adversário temível foi a sua coleção de craques e revelações através de um século de existência.

Nomes que permanecem no coração do torcedor e no imaginário coletivo como Antoninho, Jango, Amarelinho, Abelardo, Candinho, Hélio Dias, Duílio Dias, Hélio Silvestri, Azas, Lelo, Ribamar, Laércio, Fiuzza, Roberto, Daniel Chibinski, Miguel, Zeca, Rosinha, Alex, Ney Marçal, Madalozzo, Arlindo, Jairo, Silvio, Leocádio, Marreco, Rubens Henrique, Gracindo, Padreco e tantos mais.

Com excelente média de público e constante presença nos campeonatos, o Fantasma engrandece o futebol paranaense. Parabéns torcida operariana!

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